ALERTA DE AULA GRATUITA!
Para quem não conhece o curso Cinema e Crítica na Era das Redes Sociais, disponibilizo como aperitivo a aula sobre a história do cinema e da linguagem cinematográfica a partir do pós-Segunda Guerra até a virada do milênio ⬇️⬇️⬇️
Acho que uma comparação entre "Priscilla" e "Elvis" é bem interessante para entender a abordagem da direção e como isso se reflete em escolhas cruciais de maquiagem, penteado, atuação, elenco e como tudo isso é filmado🧶
Eu nem vi o vídeo e nem continuei lendo o tweet, pq quando o nome "Ryan Reynolds" vem logo depois da frase "dois dos maiores atores do mundo", o mundo perde sua vontade de existir 🤣🤣🤣
enquanto o próprio povo brasileiro menospreza o podpah e tira sarro das entrevistas
dois dos maiores atores do mundo, Ryan Reynolds (Deadpool) e Hugh Jackman (Wolverine) elogiaram a forma como os mlk conduziram a conversa e os reconheceram como o maior podcast do brasil
apenas
@oaraA_
E eu disse que esperava algo diferente? Só que o filme ser horrível e ter consciência de que é ruim não o torna melhor, só engana bem os fãs nerolas
"Oppenheimer" é o filme mais morno e mecânico da carreira do Nolan. Mais uma vez ele se coloca na posição de criar a tese, os argumentos e as conclusões em meio a 3h de diálogos expositivos. Até o que o personagem pensa é dito, sobrando pouco pro Cillian Murphy como ator fazer.
Essa lista tá tipo:
Da série "Filmes que basicamente só eu acho incríveis"
#1
'O Poderoso Chefão", de Francis Ford Coppola, com Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton, James Caan, Robert Duvall...
Da série “filmes que basicamente só eu acho incríveis”
# 429 ‘A Outra Face’, de John Woo, com John Travolta, Nicolas Cage, Joan Allen, Gina Gershon, Nick Cassavetes, Dominique Swain e Alessandro Nivola
#filmesincriveisdosadovski
#faceoff
O que mais me pega nesse pessoal de cultura pop que ganhou relevância na internet é essa ideia de acharem que o lugar deles é dizer como os filmes deveriam ser, sempre seguindo uma padronização de mercado ("Tem que ser curto pq vende mais"). LEIAM:
Enquanto Baz Luhrmann pretende exaltar a figura do Elvis, seguindo o padrão de cinebiografia homenagem, Sofia Coppola foca em uma Priscilla deixada de lado, ao mesmo tempo que é moldada quase como uma boneca por aquele homem opressivo, até a sua libertação desse cativeiro
Nada melhor do que um diretor que filma com paixão, que seu filme transpira tesão em toda essa competição que se impõe e no próprio ato de manipular a imagem e o som. Gosto muito do Guadagnino e Rivais é um dos melhores filmes dele
Já Sofia tem uma abordagem completamente diferente (o curioso é que Cailee Spaeny tem a mesma idade de Olivia DeJonge). Cailee surge então parecendo uma menina de 14 anos (tinha uns 24 durante as gravações), o que é reforçado pela maquiagem, pelas sombras e a voz da atriz
Vale destacar que Jacob Elordi é apenas um ano mais velho do que Cailee, mas o filme consegue criar essa distância de idade visualmente, o que vai se refletir na dinâmica de poder. Luhrmann faz o contrário e nega tal diferença
Assim, apesar das piruetas estéticas, Luhrmann pouco foge da abordagem mais tradicional da cinebiografia, enquanto Sofia parte desse lugar, mas vai desconstruindo a cinebiografia com esse intimismo mais sóbrio
Com isso, a primeira coisa que me chamou atenção (e cito bastante na minha crítica que sai esta semana) é como cada filme retrata a Priscilla nesse início de relacionamento. Ela tinha 14 anos, enquanto Elvis tinha 24
Ou seja, Luhrmann mais uma vez busca uma fidelidade, enquanto Sofia se usa de tais elementos narrativamente. Ao aumentar a diferença de altura do casal de 20 cm (vida real) para 41 cm, ela reforça essa opressão.
Toda sexta-feira, na rede vizinha, faço um post com 10 recomendações de filmes nos streamings para assistir no final de semana. Trago aqui uma thread com alguns deles e deixo ao final o link para o post ⬇️
Vários filmes que aguardo bastante. Mas me incomoda essa dominância americana todo ano. Ter um monte de filme francês beleza, é um festival francês. Mas americano sempre só não tem mais na competição porque tem limite. Pro maior festival do mundo, às vezes falta diversificar
Assim, é permitido a Cailee criar uma Priscilla que se desenvolva e se liberte, virando, ao final, uma mulher. A comparação visual dela no início, no meio e no fim reforça isso.
Já Sofia, está mais interessada em um Elvis como essa figura opressiva, sem um direcionamento para Jacob Elordi copiar o cantor. Pelo contrário, a maquiagem e o penteado parecem pouco ligar para isso, além de só vermos o personagem quando Priscilla está em tela
Luhrmann não faz menção a isso no texto, mas vai além, a maquiagem e como ele filma Priscilla (Olivia DeJonge) faz ela parecer ter a idade que a atriz realmente tem (hoje 25 anos, 23 ou 24 na época), excluindo logo de cara essa problemática da carreira do Elvis
Sofia não nega a influência do Coronel em Elvis, mas o faz sem precisar mostrá-lo, aparecendo apenas em citações do Elvis, ou quando o cantor recebe uma ligação (nem ouvimos a voz do Coronel nesse caso), mantendo-se assim, fiel a esse olhar pelo ponto de vista da Priscilla
Luhrmann, em seu filme homenagem, direciona um Austin Butler, cheio de maquiagem, a visar ser uma cópia do Elvis, reforçando a ideia de que a fidelidade da história só importa aqui quando focado em exaltar ao Elvis (lembre como o mesmo não ocorre com a Priscilla nesse filme)
Reassistir Oppenheimer me deixou com uma sensação curiosa. Da primeira vez, saí apático. Dessa vez, gostei bem mais, mas fiquei mais frustrado tbm. É como se tivesse um grande filme ali, com ótimos momentos, prejudicados por vícios que ele não abandona+
Discurso mais óbvio impossível disfarçado de piadinhas autorreferentes vazias a cada 5 segundos para fã gritar no cinema e uma palestrinha pseudo emocionante com filosofia de botequim para fechar. Poderia estar falando de um filme de boneco, mas, dessa vez, é do filme da boneca
Há ainda outro fator crucial na figura do Coronel. Luhrmann o coloca como narrador caricato e o responsável por qualquer atitude reprovável do Elvis. Tom Hanks o encara como aquele vilão clássico e estereotipado (mais uma vez o realismo some quando convém para ajudar o Elvis)
Sempre que revejo Os Últimos Jedi me dá tristeza de saber que nada ali terá sequência. Gosto da visão do Johnson para além da beleza estética e dos conceitos que fariam SW olhar para frente. Melodrama delicioso, tensão sexual, libertação em conceito mais amplo... Filmaço!
Só que não é só para a Priscilla que a escolha de elenco é interessante. Elvis, como essa estrela, tem abordagens estéticas e narrativas bem diferentes também.
Isso é uma das práticas mais comuns na indústria atualmente. Pegar um diretor/diretora que se destaca, seja sendo indicado ao Spirit ou Oscar, e domá-lo em projetos de orçamentos absurdos, mas usando no marketing a ideia da autoria por ser alguém vindo do cinema independente
@pauloscorsa
Não esperava esse olhar justamente por ser dele. O clássico exemplo de um cara que faz um micro filme e de repente vai pros 200mi, oq quase sempre resulta em cooptação absoluta.
Entra aqui então um fator interessante que é a altura do elenco, o que me chamou muita atenção logo de cara. Elvis tinha 1,82m, quase igual a Butler (1,83) e muito menor que Elordi (1,96). Enquanto Priscilla tem 1,62m, pouco mais que Olivia (1,60) e ainda mais que Cailee (1,55)
Furiosa é a diferença de um grande cineasta. Expande a mitologia, se conecta com o anterior sem fazer aquele alarde bobo dos filmes da Marvel, permite se desacelerar mais para construir a personagem, mas continua tendo sua forma de existir na imagem e no movimento. Lindo de ver!
Terminei hoje o curso do
@pablovillaca
. Superou todas as minhas expectativas (que eram bem altas). Já sinto uma notável mudança na percepção crítica ao ver filmes, agora é tentar colocar tudo em prática. Só tenho a agradecer a esse crítico que tanto admiro.
Bizarro como tem um pessoal na "crítica" que é intocável. Quantas vezes vi criticarem (com razão) os Omeletes da vida por fazer crítica e propaganda para os filmes. Agora tem crítico de renome fazendo crítica paga pelas distribuidoras, uma atrás da outra, e todo mundo fica quieto
Maxxxine fecha a trilogia com a carinha que ela tem, um monte de referências vazias, um filme que flerta com tudo e não é nada, e uma sátira óbvio. As referências são tão básicas (giallo, psicose, chinatown) e não faz nada com isso. Até a Maxine fica meio avulsa no próprio filme
Curioso para ver a reação da galera sobre Guerra Civil, mais um filme que o marketing vende uma coisa e é outra. Gostei bastante, como o Garland muito mais do que o fato ou o "dizer algo", ele está preocupado com o recorte que esse fato adquire pela imagem fotográfica.
Acho até esse filme bonzinho, mas vi pelo menos uns 15 filmes brasileiros melhores só este ano. Complicado é ter o interesse de ir atrás e ver no torrent um filme argentino, mas não ter 1% dessa preocupação para ver um brasileiro
É bem curiosa a reação do público atual com filmes como Beau Tem Medo (ou Bardo). Quase ninguém o defende por ter sentido algo ou por questões cinematográficas. Defendem por terem "entendido às metáforas" e se você não gostou do filme, automaticamente é pq você não entendeu.
Não tem problema nenhum gostar de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, eu mesmo não desgosto e na época fiz uma crítica bem elogiosa. Agora, ter página grande de cinema e ficar propagando que esse filme é revolucionário é de fuder. É até bem o contrário, é um filme bem tradicional
Admiro a coragem em mexer com a fan base do Nolan, amigo. Essa fan base é basicamente "se o Nolan fez é o melhor e você tá errado se pensar o contrario".
-"TDK é o melhor filme de herói"
- "Interestelar a melhor ficção científica"
- "oppenheimer a melhor cinebiografia"
Pensei em pegar o Máscara do Fantasma ou o Batman: O Retorno que também são infinitamente melhores na minha visão MAS acho que o The Batman é um filme melhor pra se encaixar por ser de um estilo parecido e pra mim muito mais eficiente (e de um diretor muito melhor também).
A Marvel e boa parte do blockbuster contemporâneo não só tem matado a imagem (textura, profundidade) como reforçado essa bobagem de que o problema é o CGI. O problema não é o CGI e sim esse modelo de produção para o filme ser feito/mudado na pós, sem uma visão ou tempo hábil
Parei nessa imagem ontem.
Simbolicamente, é uma imagem forte. Um Hulk vermelho (o que quer que isto signifique), o escudo no chão como se fosse uma inconveniência.
Mas é uma imagem esteticamente feia. Plana. Desinteressante.
É impressionante como a galera acha que o crítico tem que se fuder, pagar para trabalhar e se tentar minimizar os custos é porque "sucumbiu aos patrocínios". Vários jornais cobram assinatura mensal para você poder ler os textos, mas o crítico independente não pode. É de fuder!
Pablo Villaça tinha uma das melhores coberturas de Cannes. Era acessível, curiosa, cheia de nuances e detalhes. Comentava os filmes que assistia, apresentava outros setores, falava sobre a rotina do seu dia a dia e do festival. Esse ano sucumbiu aos patrocínios...
Eu nunca achei que ia perder seguidor por ter colocado O Irlandês em primeiro lugar no meu ranking do Scorsese. Nem a lista pessoal sobrevive ao hate hoje em dia, maluquice hahaha
Meu primeiro curso, "cinema e crítica na era das redes sociais", já tem data de lançamento (08/04) e está quase pronto. Quem se interessar, manda email (pode ser pela dm) ❤️
Nada me faz rir mais do que a galera que não viu ao filme me xingando e dizendo que estou errado porque outros influenciadores e críticos gostaram. Nada de novo, a padronização do gosto segue seu rumo.
É impressionante como banalizaram um mau uso de termos como camp, trash, brega, galhofa, entre outros, como se fosse tudo a mesma coisa, sempre como uma muleta para defender filme ruim sem precisar argumentar.
Simplesmente do nada (mais de um dia depois) descobri que isso viralizou e eu,
@raissalfe
e
@diegoquaglia2
estamos sendo xingados por não gostarmos de MaXXXine. Como sempre, todo mundo que tá xingando não viu o filme. Nada como os cinéfilos fãs de empresa
Meu top 10 do Scorsese 2023 (muda todo ano):
1- O Irlandês
2- Touro Indomável
3- Os Bons Companheiros
4- Assassinos da Lua das Flores
5- Depois de Horas
6- Taxi Driver
7- A Época da Inocência
8- O Lobo de Wall Street
9- Cassino
10- Os Infiltrados
O que acho mais bizarro dessa galera de portal nerd é que eles são super anti-intelectual e contra o conhecimento, ao mesmo tempo que tem uma arrogância para criticar quem se interessa por cinema replicando uns estereótipos infantiloides. Criticam quem na visão deles caga regra
El Conde é uma mistura de um Mank com um Triângulo da Tristeza da vida. Uma mistura de virtuosismo distanciado vazio com essa sátira contemporânea metida a importante e espertinha. Uma tortura ver até o final.
Acertou muito aqui. Essa porra de guilty pleasure é só mais um senso comum sem sentido que parte dessa cartilha do "bom filme". Logo, se o filme não se encaixa na cartilha e eu gosto, preciso arranjar uma forma de falar que eu gosto "sem parecer burro".
@Pedronogue180
Se você ama um filme, será que ele é tão ruim assim? E por que ele é ruim? Você pode se divertir vendo um filme que considera de baixíssima qualidade, de forma despretenciosa, agora dizer que admira a obra e ainda assim afirmar que ela é de baixa qualidade, é só pura contradição.
Nessa discordo de ti, Márcio. Eu até defendo a gente explicar às vezes quando é um termo mais específico. Mas essa restrição total acho bem prejudicial, até porque o "público leigo" não é uma unidade. Tem gente que não sabe o que é um plano geral, por exemplo. Vc deixar de usar?
Sou crítico há 14 anos praticamente.
Nesse período, pela minha experiência, aprendi uma coisa valiosa. Escrevemos críticas para 2 pessoas: para nós mesmos e para os leigos.
Se você usa "unidade estilística", "frontalidade", "mise en scene", escreve apenas para outros críticos.
Acho que isso vai muito além da polêmica de hoje. É a noção de que o cinema, por ser essa arte popular que nasce no capitalismo, não é preciso estudo, que todo mundo tem conhecimento pq "gosta de ver filme" e se diz especialista por isso
Eu não entendo absolutamente NADA de arquitetura. E tá tudo bem...ninguém é obrigado a saber de tudo.
Mas eu também não tenho um canal/podcast falando sobre arquitetura.
Bem típico de Hollywood isso, que tudo vira fórmula. Ao invés de usar as técnicas de acordo com as possibilidades que cada uma permite, preferem transformar tudo em "só isso presta". A tela verde, que pode ter ótimos resultados dependendo do uso, é a vilã da vez.
Meu primeiro curso de cinema e crítica está oficialmente aberto (com inscrições até 14/08). Dediquei os últimos muito meses para fazer com o maior carinho, dedicação e muito estudo. Segue algumas informações sobre:
Lawrence da Arábia (Revisão): Não sei o que me encanta mais, se é como Lean dá vida ao deserto ou como filma o rosto de Peter O'Toole em cada diferente situação do seu épico. Os dois são indissociáveis, Lawrence é esse deserto de incertezas e busca por autoconhecimento.
Um dos maiores sensos comuns dos últimos anos é de que o streaming vai acabar com o cinema. Mas, como quase todo senso comum, não passa de uma análise superficial, algo que falo desde que se sugeria uma possível onda de streamings. Segue o fio 🧶
Um pacote com Netflix, Max e Disney+ juntos?
A Netflix rejeita totalmente a ideia, de acordo com a carta para os acionistas enviada com os resultados financeiros do 2ª trimestre.
Segundo a vermelhinha, a sua plataforma já age como um destino de entretenimento prioritário para
The Encounters Jury presented the award for Best Director to Juliana Rojas for “Cidade; Campo”. Congratulations!
Discover all info on the winners, awards, and juries here:
Algo que eu sempre falo, tem que ter cuidado com termos como "inovador", "nunca feito antes" e afins. O nosso repertório é sempre minúsculo perto do todo, mas parece que quem menos tem repertório mais tem a arrogância de se colocar nessa posição de afirmar coisas do tipo.
Vi há pouco gente que acha que Fleabag inventou a quebra de quarta parede. Ninguém precisa nascer sabendo tudo, mas com a Internet à disposição, não custa fazer uma rápida pesquisa antes de falar algo.
A Mattel fazendo piada com ela mesmo sobre lucrar com o suposto feminismo da Barbie em um filme da Barbie que quem vai lucrar é a Mattel. Uhul, genial! Só continua comprando essas piadas de grandes corporações se zuando quem quer.
Vou voltar a usar o Twitter direito, nem o cancelamento internacional consegui dar muita atenção, apesar de umas boas risadas. Isso tudo porque dediquei minha alma para aula do mês, mas 1h30 da manhã de hoje consegui postar. A 1ª de 3 sobre o sexo e sua representação no cinema 🧶
Ele tem uma capacidade de criar ápices dramáticos por meio da ação ou manipular o espectador sem que esse perceba pelantrilha sonora. Só que no final ele nunca confia totalmente nisso, sempre precisa apelar para um diálogo de algo que já estava não só entendido, mas sentido+
15: Only The River Flows: O filme se interessa tanto pela investigação quanto por seu protagonista. Como um típico, mas nem tanto, detetive noir, ele se veste, age e sente diferente. Acho que eu tava precisando de um Neo Noir.
O mais curioso de Napoleão é que ao mesmo tempo que a maior força do filme está na imagem, os closes e as batalhas que constroem essa figura, é triste essa obsessão pelo cinza, que é mais uma praticidade de estúdio do que uma visão estética criativa. Devolvam a cor para o cinema
Como não tem ninguém comentando que tem crítico de cinema renomado e popular fazendo crítica com propaganda da distribuidora do filme no meio do vídeo e marcado como conteúdo pago, e depois a própria distribuidora usando a crítica para divulgar o filme?
E o pior é que o filme é fraco justamente por essa obsessão ridícula de emular Hollywood. É um filme todo feito para ser vendido lá, com direito até a informações iniciais e finais explicando o contexto daqui e relacionando com o 11 de Setembro
OTÔ PATAMAR!? Primeiro foi um produtor de conteúdo elogiando uma série brasileira dizendo que ela é "tão boa que parece americana". Agora é a vez do marketing de um filme. Como se a frase "um filme nacional no patamar de Hollywood" significasse uma virtude. Isso é inacreditável.
Só queria abrir meu Twitter um dia sem precisar ver um comentário bobajada qualquer do cara lá do Peewee, que apareceu para mim porque 50 pessoas que eu sigo retweetaram para criticar (com razão)
Meu top 10 de 2023 (atualizado com os filmes que vi na minha semana de férias):
1- Assassinos da Lua das Flores
2- Afire
3- John Wick: Baba Yaga
4- Ervas Secas
5- O Dia Que Te Conheci
6- Godzilla Minus One
7- Jigarthanda Doublex
8- Missão Impossível 7
9- May December
10- Leo
"Não gosto/sou contra o conteúdo, logo não deve existir no cinema/tv"
Mas para além desse moralismo que eu abordo bastante na minha última aula do curso (Inscreva-se ⬇️), GOT sempre se vendeu por conta de um incesto de fato, não um sonho, e ngm de incomodava. As coisas só pioram
Estou embarcando para o festival de cannes e minha ficha ainda não caiu. Não lembro de sentir uma mistura de ansiedade e nerovismo tão grande antes na minha vida.