Quebrar a pressão por toques curtos, acelerar a transição por passes longos.
De todas as equipes deste Brasileirão, a do Botafogo é a que melhor emula os conceitos em cima dos quais os principais times debruçam suas transições.
Espetáculo o que faz o Artur Jorge!
“Que maravilha era quando tinha um jogo difícil e você, com um giro, com um drible acabava com qualquer pressão adversária”.
Filipinho Luís, campeão mundial sub-20.
🔎 Pedro é o maior artilheiro do mundo em nossa base de dados em 2024! 🎯🎯
⚔️ 38 jogos
⚽️ 28 gols (!)
🅰️ 7 assistências
🅿️ 35 participações em gols (!)
⏰ 87 mins p/ participar de gol (!)
👟 111 finalizações (59 no gol!)
🔑 43 passes decisivos
💯 Nota Sofascore 7.40
🔎 O Al-Hilal de Jorge Jesus alcançou 30 vitórias seguidas e segue com a maior marca da história do futebol! 🇸🇦🤯
📊 100% aproveitamento (!)
⚽️ 87 gols (!)
🚫 12 gols sofridos (!)
👟 5.8 finalizações p/ marcar gol (!)
⚠️ 20.1 finalizações p/ sofrer gol (!)
⏳ 64.7% posse de bola
Já que, hoje, estou na minha skin de torcedor, aproveito para compartilhar uma opinião obviamente sujeita a divergências.
Para mim, foi esse o gol mais bonito dessa geração. E por muito, viu? Pela plasticidade e pelo contexto, uma obra prima.
Sim, contexto, nível de enfrentamento… claro que é diferente. Mas, com o perdão do mengocentrismo, lembrei na hora. Aliás, desse e de um outro passe bizarro do Ganso. Os amigos fluzudos vão lembrar.
Decidi começar estas análises quando senti que o Fla poderia ser campeão. Está hoje mais perto que antes, mas nem tudo é perfeito. A análise completa falará de Recuperação Defensiva incompetente, mas no Teaser deixo-vos coisas boas.
Os reservas do quinto colocado. Que trabalho faz o Zubeldía. E que espetáculo está o Brasileirão. Tomara que sobreviva à (estranha) preferência pelas Copas.
“Há treinadores que são criadores. Há outros que copiam. Ele [Klopp] é um dos criadores, por isso é excelente treinador”.
Na véspera do Mundial, Jorge Jesus responde os elogios de Jürgen Klopp a suas bolas paradas e enaltece a originalidade do alemão na formação do seu 4-3-3.
De novo, os reservas do São Paulo. Equipazo. De todos os grandes trabalhos nesse Brasileirão, talvez o do Zubeldia seja o mais subestimado.
Destaque para como através de “toques inúteis” na primeira fase, o SPFC ganhou as costas da pressão palestrina.
Os reservas do quinto colocado. Que trabalho faz o Zubeldía. E que espetáculo está o Brasileirão. Tomara que sobreviva à (estranha) preferência pelas Copas.
Para Zagallo, em 1996, o próximo passo rumo à maior consistência tática do futebol brasileiro estaria no recuo dos pontas de lança quando em fase defensiva.
“El tercer hombre es imposible de defender".
Foi o que disse o Xavi e eu reitero.
Você pode marcar o Mbappé, o Vinicius, Cristiano, Messi. Mas não o terceiro homem. Jamais o terceiro homem.
Um Flamengo com a cara Klopp? Embora não me oponha à ideia, tenho ressalvas a algumas de suas possíveis implicações. Dito isso, sobram motivos para acreditar no sucesso de um rubro-negro mais vertical.
Lucas Moura vs Botafogo. Passando da base para entre as linhas e do corredor central para a extremidade do campo. Ocupa todas as posições do triângulo lateral direito.
E em todas o cara se sobressai. Craque. Cairia feito uma luva no meu time…
Sob a batuta do Paulo Sousa, o Flamengo demoliu o São Paulo no Maracanã. Do desarme do João ao facão do Gabriel.
Gol com a cara deste Flamengo que, mesmo em seus piores momentos, de JJ para cá, se caracteriza pela pressão alta.
4-1-3-2 bloco alto: a fórmula que deu certo contra o Bolívar na fase de grupos – e todos os demais times que cruzaram o caminho do Flamengo na temporada.
“Toque para o goleiro, uma, duas, quantas vezes forem necessárias para atrair o adversário e ganhar suas costas. Sem descompactar o bloco rival, não tem como acelerar”. E tenho dito.
Titulares ou reservas, não importa. O São Paulo tem uma identidade de jogo.
Toque para o goleiro, uma, duas, quantas vezes forem necessárias para atrair o adversário e ganhar suas costas. Sem descompactar o bloco rival, não tem como acelerar.
Acabou o jogo. Posso falar sem perigo de zica. Pois falar de Gérson e Pedro é mole. Mas e a partida que fizeram os laterais Varela e Ayrton? Estupenda. Grande. Monumental.
O dia em que Tuchel espelhou a marcação (5-2-3 x 3-2-5) contra o City em benefício de um time defensivamente organizado por referências individuais.
Reparem em como a compactação do Chelsea, auxiliada pelas linhas baixas, suprimiu os espaços nas costas de quem salta.
Nó tático.
FlaTT em 2024: Queremos toques curtos!
FlaTT em 2023: Mais dois anos de contrato para o Éverton?! Agradecemos pelos serviços prestados, mas já deu!
Não farei como os cretinos e covardes que vieram e vêm me atacar. Mas eu sei o que vocês fizeram no verão passado, viu?
E, cara, numa boa. O Pedro, galera. Pedro Guilherme. Do jogo contra o Corinthians para cá, jogou 18 jogos. Participou de gols em 16. São 20 participações ao todo.
Isso não é normal.
Pulgar vem sofrendo o que o Arão sofria quando atuava de 2º homem de meio-campo ou um médio lateralizado pela direita.
As coberturas do campo e fazer deslocamentos largos.
O JdP não monopoliza o giro do triângulo lateral. Vejam só que espetáculo.
João, na base, não enxerga que a corrida para dentro do Filipe arrasta a marcação e gera espaço para o Gabigol.
O lateral desce na base, inverte de novo com Gabi e Arrasca abre outro triângulo.
Dorival.
Rodrigo Muniz destaca-se na PL por uma característica que já possuía desde a época em que jogava no Flamengo.
Além da sua alta taxa de conversão, posiciona-se sempre em condição de bater de primeira. Ótimo centroavante.
Depois que a construção piorou, ficou fácil sentir saudade do cabeleira.
Sem Arão, Filipe e Ribeiro, estranho seria se a saída tivesse melhorado.
Os problemas táticos existem e eu vivo falando deles. Mas negar a queda técnica é tapar o Sol com a peneira.
Arão bem, Flamengo bem. Toda saúde e paz a este craque silencioso, que, por mérito próprio, eternizou-se na galeria dos imortais rubro-negros. Ídolo do clube.
Arão bem, Flamengo bem. Toda saúde e paz a este craque silencioso, que, por mérito próprio, eternizou-se na galeria dos imortais rubro-negros. Ídolo do clube.
Hoje é aniversário do nosso ex-volante Willian Arão! Com o Manto Sagrado, ele conquistou:
🏆 Carioca (2017, 2019, 2020 e 2021)
🏆 Libertadores (2019 e 2022)
🏆 Brasileiro (2019 e 2020)
🏆 Recopa (2020)
🏆 Supercopa (2020 e 2021)
🏆 Copa do Brasil (2022)
Parabéns,
Quebrar a pressão por toques curtos, acelerar a transição por passes longos.
De todas as equipes deste Brasileirão, a do Botafogo é a que melhor emula os conceitos em cima dos quais os principais times debruçam suas transições.
Espetáculo o que faz o Artur Jorge!
O melhor Brasileirão da história é o das transições. Pois está nelas a pedra angular do modelo de jogo dos quatro mais bem colocados.
Os times mais identificados pelo ataque posicional sofisticado – Bahia, Cru, SPFC e Galo – estão todos abaixo dos que melhor atacam em transição.
Enquanto esteve no Flamengo, os adversários tentaram (e muito!) explorar as costas do Filipe. Mas ele simplesmente não dava brecha. Era uma coisa de louco.
O Bahia do Jogo Posicional, do Rogério Ceni, do Éverton Ribeiro. Quem, Senhor, poderia imaginar que se tornariam um time marcado por uma saída limpa? 🤯
Tem bolas longas e bolas longas. No Flamengo, a de que mais gosto é a paralela do Léo Pereira forçando o extremo a atacar as costas da última linha.
Em geral, quem mais vem se destacando nesse tipo de jogada é o Bruno.
As virtudes são antigas e os problemas também. Quando faz a diagonal da direita para a esquerda, não deixa tempo para o goleiro fechar o chute. Quando sai da esquerda para a direita, costuma desperdiçar.
35 do segundo tempo. O Arrasca corre por ele, mas corre pelo seu companheiro também.
Até a bandeira do escanteio. Liderança pelo exemplo. Empenho, atitude, raça. Cresceu com a equipe e a equipe com ele.
Da sustentada do Abel às lavolpianas com e sem apoio do Ribeiro do Jorge Jesus.
Abaixo, a prévia de um vídeo bem mais longo no qual tenho trabalhado. A ideia será a de que o se estenda até a “Era Tite”.
De Endrick a Vincius, passando por Estevão, Lorran e Paquetá, o domínio de Flamengo e Palmeiras deita suas raízes não só, mas também na formação de atletas.
Em pouco tempo, a dupla se tornará base da seleção brasileira. Questão de tempo.
Sem tocar uma única vez na bola, Erick Pulgar arrasta a marcação para deixar Nico livre e empurra a última linha para abrir espaço para o Pedro finalizar do funil.
O Pulgar não é o volante que mais cobre área e que melhor recupera as costas.
Mas a dificuldade para bloquear as transições não foi física, mas tática.
No 3-1-6 do Flamengo, em que o volante afunda para compensar a progressão do beque, faltou gente no meio-campo.
Corre o mito de que o Pulgar é um “volante clássico”, daqueles que “não correm, mas fazem a bola correr”.
Ele é literalmente o meio-campista que mais corre no Brasil. Além de primeiro em trajetória percorrida, é o segundo em “sprint”.
Completo.
MEIO-CAMPO
Nessa posição não é normal ter atletas atingindo altas velocidades muitas vezes por jogo. Entretanto é aqui que, normalmente, temos as maiores distâncias percorridas, especialmente com os volantes.
Distância percorrida:
Erick Pulgar - 11,96 km percorridos p/ jogo
Em 2019, muitos bobos caiu no discurso dos xenófobos segundo quem “com esses jogadores é fácil”. Não percebiam que a real diferença entre aquele Flamengo e os demais times era o que fazer sem a bola.
A partida do Éverton contra o Peñarol não foi melhor que contra o Athlético, em 2022.
Mas ela apenas não é tratada como histórica pela imprecisão dos três da frente.
Porque o patinho feio do quarteto só não fez chover no Campeón Del Siglo.
O depoimento do Arão sobre o vestiário do Flamengo no intervalo do jogo contra o River casa com o que já disse o Éverton.
O JJ não se emputecia com derrota. A briga dele era contra a soberba e a desobediência ao plano de jogo.
🔎 Pedro é o líder em participações em gols (17) entre todos da Série A desde a chegada de Tite ao
@Flamengo
. 🔥🔥
⚔️ 21 jogos
⚽️ 16 gols (!)
🅰️ 1 assistência
⏰ 95 mins p/ participar de gol (!)
👟 66 finalizações (31 no gol!)
🔑 14 passes decisivos
💯 Nota Sofascore 7.30
Embora o tenham menosprezado, Willian Arão era o Jorge Jesus em campo. O avanço da marcação e a verticalidade da posse de bola passavam pelo camisa cinco.
O Tite gosta muito de dobrar no lateral para gerar vantagem na bola longa.
Não é uma jogada esteticamente muito agradável mesmo, não. Mas vai ganhar jogos, no plural, para o Flamengo.
Aniversário da fera. Entre as várias partidas espetaculares – e que valeriam todas as homenagens –, escolhi a daquele emblemático “jogo do inferno”, em 2022.
Hoje é aniversário de um gigante da nossa história!
Everton Ribeiro veio e venceu. Nos encantou com jogadas geniais e alcançou a primeira prateleira dos ídolos do Flamengo. Tá marcado pra sempre!
Parabéns, ER7! Você é parte da nossa família e sua trajetória com o Manto Sagrado
Roubei do amigo
@notavel
. O uso do Gérson como falso ponta é, sim, possível. Mas o declínio técnico na lateral direita de 2019 para cá enfraquece a opção.
Não vejo o pessoal comentar. Mas a melhor qualidade do Flamengo está na sua compactação ofensiva.
O time não permite contra-ataque. É nessa consistência em fase ofensiva onde se deitam as raizes da solidez rubro-negra.
Sabe aquela história de “chegar” em vez de “estar”? Pois a ideia é essa aqui.
E atenção para o papel do Viña, que, ao se posicionar na amplitude, divide a referência de marcação do lateral e abre o meio-espaço para a diagonal do Bruno.
Por que Ribeiro e Arrascaeta tiveram que sair contra o Liverpool?
Ao contrário do que acontecia no Brasil, os Reds escapavam do 4-1-3-2 bloco alto do JJ.
E o time, claro, foi forçado a mais transições defensivas. Tanto ER7 quanto Arrasca tiveram que correr mais vezes para trás.
Aqui, o Falso foi perfeito do começo ao fim.
A cultura de que a toda derrota corresponde um fracasso e que a todo fracasso, uma vergonha é doentia. Desapegue dessa ideia que é tóxica a você e ao futebol.
EMPATAR COM O CUIABÁ FOI UMA VERGONHA?
Assustadoras foram algumas opiniões recebidas a respeito do empate entre Flamengo e Cuiabá.
Opinei dizendo o que penso.
Outra grande perfomance que deslizou para o terreno do esquecimento. Éverton, embora vivesse má fase, deita e rola sobre o Vasco na arrancada pelo título de 2020.