No fim do encontro no Planalto, Bolsonaro agarrou o braço de Alckmin e disse: "Por favor, nos livre do comunismo".
O vice eleito, que nunca viu Lula como ameaça comunista, demonstrou ter achado graça. Ele relatou a cena a pelo menos 3 aliados.
Para defender a nomeação de um amigo para um cargo na Petrobras, o presidente escreveu que ‘a era do indicado sem capacitação técnica acabou’. Quarenta e três minutos depois, apagou o tuíte e publicou de novo a mensagem, mas cortou esse trecho.
Bolsonaro encomendou ao ministro da Saúde uma campanha negativa para divulgar os riscos das vacinas contra a Covid. Ao acionar a máquina pública, o presidente tenta aumentar a desconfiança sobre a imunização. A coluna de hoje:
Traumatizado por anos no baixo clero, Bolsonaro se encantou pela caneta presidencial. Agora, o Congresso e o STF começam a derrubar seus decretos ilegais. Ele descobre que a tinta de sua assinatura não tem poderes mágicos.
Bolsonaro adotou o hábito de falsificar os fatos para reduzir desgastes e atacar opositores. Do nazismo às estatísticas oficiais do desemprego, o presidente tenta moldar a realidade a seu gosto e engana a população.
Para Bolsonaro, criança pode trabalhar em fazenda aos 9 anos, ter a máscara retirada no meio de uma pandemia, tomar cloroquina e aprender a fazer arminha com as mãos. Não pode: tomar vacina.
O Senado paraguaio cassou um parlamentar que explorava o marketing do ódio. Nesta semana, ele defendeu matar 100 mil brasileiros que vivem no país. O caso mostra que não se deve tratar com leniência políticos que, a distância, parecem meros polemistas.
Bolsonaro já tentou revogar a exigência de cadeirinhas nos carros uma vez, em 2010, mas a Câmara rejeitou a ideia. Obcecado por multas de trânsito, o presidente ignora os números apavorantes de acidentes e dá de ombros pra a segurança nas pistas.
Bolsonaro quer consertar a geladeira enquanto a casa pega fogo. A economia patina há meses, mas o presidente se ocupa de fiscalizar comerciais e dar palpites sobre turismo.
Não se pode acusar Jair Bolsonaro de estelionato eleitoral. Se o presidente cumpre o que dizia durante a campanha, por que sua popularidade caiu tanto? A coluna deste domingo, na
@folha
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A falta de testes para o coronavírus no Brasil favorece a campanha fantasiosa de Bolsonaro de que o vírus ‘está indo embora’. A subnotificação de casos amplia a falsa sensação de que a epidemia não é tão grave e de que o isolamento seria desnecessário.
Bolsonaro não espalha mentiras e absurdos para convencer seus críticos a mudarem de ideia. A máquina de propaganda quer enganar os próprios apoiadores do governo. O presidente trata seus seguidores como se fossem ingênuos ou idiotas.
A nota de Bolsonaro não é um recuo. É um habeas corpus para um político em perigo. A esperança do presidente é que a manobra seja suficiente para que ele não seja punido pelos crimes que já cometeu. Coluna na
@folha
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Ministro da Secretaria de Governo reclama: 'No jornal da manhã, é caixão, é corpo. No jornal da tarde, é caixão, é corpo. No jornal da noite, é caixão, é corpo. Tem tanta coisa positiva acontecendo. Vamos começar a divulgar o número de curados.'
São 2.906 mortes confirmadas.
Trump distorceu as circunstâncias da variação do dólar para aplicar uma medida protecionista. O governo brasileiro deveria fazer um protesto veemente. Está em teste o comportamento de Bolsonaro em relação ao presidente dos EUA (que, até aqui, é exclusivamente bajulatório).
Perguntaram ao Mourão em quanto tempo o Brasil será 'o país da ordem e do progresso'. Ele respondeu: 'Tem um cidadão que mora nos EUA, todo dia ele me xinga. O Olavo de Carvalho, acho que é astrólogo, é o astrólogo da Virgínia. Tenho que passar pra ele essa bola de cristal aí'.
A PF ouviu as 1.285 palavras entre Glenn e o hacker —e não viu provas. O procurador analisou o mesmo diálogo e denunciou o jornalista. O contorcionismo mostra uma corporação capaz de manipular leis para proteger seus integrantes e perseguir quem incomoda.
As filas do INSS e do Bolsa Família, a falha do Enem e o desperdício de dinheiro com a ‘caixa preta’ do BNDES não são problemas corriqueiros. O governo Bolsonaro tem a incompetência e o despreparo como defeitos de fabricação.
O presidente ainda não conseguiu explicar como um homem público pode, ao mesmo tempo, gerenciar contratos e ganhar dinheiro de empresas contratadas.
Sem resposta, atacou a
@Folha
e mandou a repórter calar a boca quando fez perguntas sobre o assunto.
Não surpreende ninguém que Bolsonaro esteja em conflito com a verdade, mas ele se superou ao chamar de falsa uma informação que ele mesmo dera no dia anterior. O presidente dá uma aula de manipulação e frauda todo tipo de informação sem corar.
É mentira que o Supremo tenha proibido Bolsonaro de agir: 'Na verdade, o STF exigiu duas coisas: que as decisões do governo federal visem combater a pandemia com algum fundamento científico e que coordene os estados e municípios ao invés de atropelá-los'.
Com a economia fraca, Bolsonaro recorreu ao circo sem pão. A piada na porta do Alvorada revelou um presidente sem capacidade de liderança sobre um tema delicado, disposto a apelar para distrações cada vez mais infantis.
Em mais um lamentável episódio de invasão de privacidade, hábito louvado no Brasil, vazou para a imprensa uma conversa que tive com o Dr. Paulo Guedes e o Gen. Ramos.
Osmar Terra também errou as previsões sobre a gripe suína em 2009, quando era secretário no RS. Ele chamou a 1ª morte de ‘circunstância lotérica’ e disse que a doença tinha risco ‘inferior ao da gripe comum’. Morreram 2.060 com H1N1 e 142 com gripe comum.
Fernando Santa Cruz desapareceu na ditadura. O presidente da República diz que sabe como ele morreu e acha razoável fazer uma exploração grotesca do caso para atacar alguém que ele considera ser um adversário político.
Em menos de um ano e meio, Bolsonaro e seus aliados ameaçaram chamar as Forças Armadas ao menos 7 vezes para reprimir opositores e intimidar críticos do governo. O presidente procura um conflito para justificar uma intervenção militar sob encomenda.
1) A bravata bélica de Bolsonaro contra Biden: “Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora”.
2) Um diagnóstico de 2012 do general Maynard Santa Rosa, que entrou para o governo Bolsonaro anos depois e pediu demissão em 2019: “Possuímos munição para menos de uma hora de combate”.
Segue o teatro.
Ato I: Bolsonaro faz Orçamento com R$ 2 bi no fundo eleitoral.
Ato II: Tenta assumir o PSL e as finanças do partido.
Ato III: Ameaça vetar a proposta que ele mesmo enviou ao Congresso.
Ato IV: Diz que é obrigado a sancionar para não cair.
Bolsonaro pediu que Pazuello comece “a mostrar a bula” do imunizante. “Isso acende uma luz amarela. A gente começa a perguntar pro povo: você vai tomar essa vacina?”, declarou. Cada brasileiro que ficar desprotegido cai diretamente na conta do presidente.
Ernesto Araújo é o mestre de cerimônias do manicômio em que o Itamaraty se transformou. O Brasil fechou portas e foi para o fim da fila dos insumos da vacina porque a política externa virou um aparelho da ultradireita. O fiasco do chanceler não é acidente.
Se Bolsonaro achava que teria poderes ilimitados, não deveria ter procurado uma faixa de presidente, mas a coroa de um monarca absolutista. Quando os contrapesos da democracia são tratados como obstáculo pelo próprio governo, temos um problema.
Dentro do Planalto e com transmissão ao vivo pela TV oficial do governo, Mandetta expôs Bolsonaro a uma humilhação pública. O ministro demissionário fez questão de mostrar que o chefe é um inimigo da ciência no combate ao coronavírus. Coluna na
@folha
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Bolsonaro aceita contar cadáveres para camuflar a própria incompetência. Num pronunciamento alucinado na TV, o presidente insistiu só na economia, tentou forçar uma saída abrupta para a crise e produziu um cenário catastrófico.
Um governante só mente e finge que um problema não existe quando não sabe ou não tem interesse em resolvê-lo. Bolsonaro prefere negar questões óbvias como a fome, o desmatamento e o racismo, superando os limites da fantasia.
Bolsonaro trabalha para eliminar focos de moderação e limpar terreno para ideias radicais. Vai sobrar um governo de puxa-sacos, que não dão a mínima para critérios técnicos.
Eduardo não está só. A bravata do AI-5 é um produto da essência do bolsonarismo, em que medidas de exceção são tratadas como cartas na manga. Essa naturalidade mostra uma disposição em ampliar poderes e testar os limites das relações democráticas.
No fim da entrevista, Leda Nagle pede para Eduardo Bolsonaro citar uma única medida essencial para o Brasil, que ele pediria ao pai. Primeiro, ele fala em 'acabar com o comunismo'. Os dois riem e, depois, Eduardo diz que o importante é um decreto para expandir o porte de armas.
Onyx Lorenzoni acaba de elogiar os voluntários que trabalharam por Bolsonaro e “pagaram do seu bolso” passagens aéreas. Ele próprio preferiu usar dinheiro público para fazer campanha eleitoral.
Ponto importante:
A mulher de Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, teve acesso ao caderno da portaria do condomínio em janeiro —quase 10 meses antes de os investigadores terem acesso ao material. Ela mandou uma foto da página para o suspeito.
A PF pediu a prisão temporária de Dilma e outros políticos na operação de hoje por risco de atrapalhar as investigações. Os repasses investigados são das eleições de 2014.
A PGR foi contra e o ministro Edson Fachin negou a prisão.
Em busca de blindagem contra críticas, Bolsonaro e Moro se esforçam para abafar verdades inconvenientes. Ao atacar quem contraria suas vontades, eles preferem agir como poderosos que se julgam intocáveis.
BOCA DE URNA - IBOPE
São Paulo (votos válidos)
2º turno entre Covas e Boulos
Bruno Covas 33%
Guilherme Boulos 25%
Marcio França 13%
Arthur do Val 8%
Celso Russomanno 8%
Jilmar Tatto 8%
Joice Hasselmann 2%
A Lava Jato prendeu o chefe da Lava Jato na Receita Federal do Rio. Um grupo de auditores era acusado de extorquir empresários. Os mandados de prisão são do juiz Marcelo Bretas.
A investigação contra Flávio ainda deve provocar mais estragos no clã Bolsonaro. O caso que começou com a rachadinha pode revelar a essência política e as relações nada inofensivas da família. A coluna de amanhã, já na
@folha
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DATAFOLHA - 2º turno: Ciro é o único que vence os principais rivais (fora da margem de erro).
Bolsonaro 41% x 41% Haddad
Ciro 45% x 39% Bolsonaro
Alckmin 40% x 39% Bolsonaro
Ciro 41% x 34% Alckmin
Alckmin 39% x 35% Haddad
Bolsonaro agora sobre possibilidade de impeachment: 'Só Deus me tira daqui, Datena. Não existe nada de concreto contra mim. Agora, me tirar na mão grande, não vão me tirar'.
Um Estado que fuzila um inocente abre mão de seu papel na segurança pública. Os políticos que soam valentes para dizer que a polícia ‘cancela CPFs’ em suas operações não têm coragem de reconhecer as consequências trágicas de seus discursos.
Bolsonaro apagou da memória o texto que leu no teleprompter. Na TV, ele falou com orgulho da conservação de vegetação nativa e elogiou a lei ambiental. Agora, ele chama isso de problema, ataca terras indígenas e lança a ideia de rever reservas.
O presidente da República fez de tudo para dizer que as vacinas não eram seguras. Inventou que uma delas provocava “morte, invalidez e anomalia”. Hoje, os técnicos de uma agência independente escancararam a sabotagem de Bolsonaro mais uma vez.
O Ministério do Meio Ambiente quer punir fiscais do Ibama se as multas aplicadas por eles forem canceladas ou revistas em outras instâncias. Os funcionários acham que essa regra vai intimidá-los e prejudicar o combate às infrações.
Está de pé uma operação para chancelar até métodos de vale-tudo adotados pela Lava Jato. O caso Moro despertou em alguns atores o desejo de dar uma autorização definitiva para transgredir leis e a ética em nome do combate à corrupção.
Trecho da entrevista de ontem em que Bolsonaro fala sobre pedido que fez a Pazuello para divulgar a ausência de responsabilidade dos laboratórios pelos efeitos colaterais e sobre o alerta que o governo deve fazer à população:
Não houve chiadeira no Alvorada quando um ministro do Supremo deu uma canetada para congelar a investigação do caso Queiroz. Bolsonaro até gostou da decisão. O presidente só força um atrito com o tribunal para encobrir sua interferência escancarada na PF.
Coaf relata movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de ex-assessor de Flávio Bolsonaro. PM que foi motorista e segurança do senador eleito até outubro fez saques de R$ 320 mil em um ano e emitiu cheque de R$ 24 mil para a futura primeira-dama (via
@Estadao
).
Bolsonaro: ‘Tá faltando um pouco de humildade pro Mandetta. O Mandetta em alguns momentos teria que ouvir um pouco mais o presidente’.
Mandetta: ‘Não comento o que o presidente fala. Quem tem mandato popular fala, e quem não tem, como eu, trabalha’.
Bolsonaro usa o terrorismo como estratégia de poder. O presidente oferece pânico e não apresenta nenhuma solução concreta para a crise. A ameaça de desordem e devastação, afinal, é sua ferramenta favorita para intimidar adversários e desmerecer críticos.
Luiz Eduardo Ramos diz que a imprensa não fala do 'belo trabalho' dos profissionais de saúde. Recomendo esta reportagem da
@camposmello
. O belo trabalho dos profissionais é dramático e prova que a epidemia é grave:
Bolsonaro quis defender a nomeação de parentes para cargos públicos () e reclamou que a imprensa chamou o filho de ‘fritador de hambúrguer’. Essas frases abaixo foram ditas pelo próprio presidente e por Eduardo.
Derrota de Bolsonaro na Câmara: quase todos os partidos votaram para dar urgência a uma proposta que pode derrubar o decreto do governo que facilita o sigilo de dados públicos. Foram 367 votos a favor da urgência e só 57 contra (a Casa tem 513 deputados).
Em sua cruzada climática, o chanceler Ernesto Araújo usou uma notícia sensacionalista e citou um cientista financiado pela indústria do petróleo. A diplomacia brasileira corre o risco de ser empurrada para a margem do debate internacional.
Pela primeira vez em 27 anos, o Brasil cedeu aos EUA e votou contra a resolução que a ONU aprova todos os anos para condenar o embargo econômico a Cuba. Só os americanos e os israelenses costumam votar assim. Placar: 187 a 3, mais 2 abstenções.
A
@folha
conta agora que a perícia feita pelo Ministério Público não analisou a possibilidade de algum arquivo das gravações da portaria ter sido apagado.
Bolsonaro deforma o aparato estatal. O governo coleciona episódios em que sua máquina foi explorada para atingir desafetos. Servidores e dinheiro público deixam de atender à sociedade e são desviados para um projeto particular de poder.
Laranjas e espertalhões do PSL inauguram um novo tipo penal: o crime de caixa próprio. A candidata que nem queria se eleger pagou R$ 40 mil à filha e torrou R$ 34 mil na própria loja de móveis. Malandragem com dinheiro público desmascara discurso da sigla.
Moro acobertou Bolsonaro. Quando o presidente forçou a 1ª troca na PF do Rio, em agosto de 2019, o ministro passou a dizer que era tudo um mal-entendido. ‘Tentaram fraudulentamente colocar o presidente contra a Polícia Federal’, declarou, há poucos meses.
Os militares podem ter conseguido adiar a demissão de Mandetta, mas Bolsonaro já provou que é capaz de fazer estragos até com as mãos atadas. O choque com o ministro é uma amostra de como o presidente reage ao isolamento: com radicalismo e irracionalidade.
Parece que o general Mourão, vice de Bolsonaro, não é fã da democracia. Agora, ele sugere atropelar as regras do jogo para mudar a Constituição, como nem Hugo Chávez teve coragem de fazer (coluna desta sexta na
@folha
).
O filho 04 de Bolsonaro descolou uma reunião no governo para um patrocinador de sua nova empresa. A tranquilidade com que o lobby escancarado caminhou pela estrutura oficial simboliza a ocupação do poder liderada pelo clã presidencial. A coluna de hoje:
Bolsonaro trata o governo como uma ferramenta política pessoal: favorece alguns, retalia outros e deforma funções de acordo com sua visão ideológica. Um exercício de poder que avacalha ainda mais as instituições republicanas. (Coluna de hoje na
@folha
)
Fabrício Queiroz foi preso. Segundo a polícia, ele estava num imóvel que pertence ao advogado de Flávio e da família Bolsonaro, um frequentador do Palácio da Alvorada.
Se o país não tiver coragem de passar a limpo a Lava Jato, o combate à corrupção ficará para sempre refém de paixões políticas de momento. A correção dos erros e abusos da operação é um caminho sem volta. A coluna deste domingo na
@folha
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Celso de Mello: ‘Mentes retrógradas e cultoras do obscurantismo e apologistas de uma sociedade distópica erigem-se à inaceitável condição de sumos sacerdotes da ética e dos padrões morais e culturais que pretendem impor aos cidadãos da República’.
O que Bolsonaro faz tem nome: abuso de poder por interesse pessoal. O governo não disfarça atos arbitrários para punir quem considera um desafeto e premiar quem é subserviente.
O chanceler Ernesto Araújo achou que poderia apagar uma bobagem com uma lorota. O ministro, seus colegas e até o presidente querem exercer o poder com mentira e desinformação. Eles acabam ofendendo seus próprios eleitores.
Pazuello, hoje: 'Nunca o presidente mandou eu desfazer qualquer contrato ou acordo com o Butantan'.
Bolsonaro, 22.out.2020: 'Já mandei cancelar. O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade'.
O filho de Benjamin Netanyahu barbariza nas redes: já ofendeu a Turquia no Instagram, atacou muçulmanos no Facebook e insultou o ex-premiê Yitzhak Rabin no Twitter. O que fez o primeiro-ministro de Israel? Disse publicamente que não concorda com o filho.
Por décadas, Bolsonaro usou a divisão e o ódio como combustíveis de sua atuação política. Agora, esse método integra sua maneira de governar. O presidente conduz o país aos porões da degradação e da selvageria.
A lei deveria ser mais dura contra grupos de extermínio, mas o presidente propõe um indulto que favoreceria até os matadores de farda. O saidão de Bolsonaro vai libertar agentes que atuaram em confronto, mas também deve ajudar os milicianos.
Fabrício Queiroz vai vestir a faixa presidencial. O ex-motorista de Flávio Bolsonaro deve passar o 1º de janeiro escondido, mas a movimentação milionária em sua conta vai subir a rampa e se instalar no Planalto (coluna deste domingo).
STF derruba decisão que autorizava censura a HQ com beijo gay na Bienal: ‘A liberdade e os direitos dela decorrentes devem ser defendidos e reafirmados firmemente’.
Se um ator de ‘Malhação’ se oferecesse para assumir seu lugar, Bolsonaro seria capaz de aceitar a proposta. O presidente jamais mostrou aptidão para o cargo. Cada vez mais, ele também deixa claro que não tem interesse em governar.
O Planalto negou a informação passada pelo líder do PSL e disse que o bloqueio no orçamento está mantido. A Casa Civil afirma que o governo 'está controlando as contas públicas de maneira responsável'.
Líder do PSL diz que Bolsonaro determinou que não sejam feitos cortes no orçamento do MEC --um dia antes de greve na educação e logo depois da convocação do ministro para se explicar na Câmara.
Teich nunca assumiu o cargo de verdade. Foi atropelado na escolha da equipe, driblado, desautorizado e emparedado pelo presidente. Durou menos de um mês na cadeira.
O vínculo com um ex-PM acusado de chefiar uma milícia é um reflexo do grupo que chegou ao poder com Bolsonaro. O verniz anticorrupção de Moro e o encanto liberal de Paulo Guedes não ocultam esses laços. O governo é um só. A coluna de amanhã, na
@folha
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55 brasileiros morreram enquanto Bolsonaro provocava aglomeração em Uberlândia e chamava de 'idiota' quem cobra dele a compra de vacinas. Foram mais 4 enquanto tocava o hino nacional da inauguração de um trecho de ferrovia e 29 no discurso do 'mimimi'.
🔴 AHORA - Piñera: "No comparto en absoluto la alusión hecha por el presidente Bolsonaro respecto a una ex presidenta de Chile (Bachelet) y, especialmente, en un tema tan doloroso como la muerte de su padre"
O show de racismo e insensatez que se viu ontem na Câmara é a prova de um retrocesso civilizatório. A eleição que consagrou quem "fala o que pensa" parece ter dado salvo-conduto àqueles que se alimentam de impropérios e atos selvagens.
Até agora, Bolsonaro só disse que vai conversar com Paulo Guedes sobre o assunto e que poderia até procurar Trump, porque tem canal direto com o americano. Seria importante saber se Trump usou esse canal para avisar sobre a medida antes de anunciá-la no Twitter.
Manifestantes agrediram e ameaçaram jornalistas em ato pró-Bolsonaro em Brasília. O presidente foi alertado e, em vez de condenar a violência, reclamou da imprensa.
O governo turbinou a retrospectiva do 1º ano de Bolsonaro com dados maquiados e projetos que nem devem sair do papel. O balanço mostra que o Planalto está mais interessado em fazer acenos a suas bases políticas do que em resultados concretos.
Bolsonaro faz propaganda e incentiva a matança policial. O discurso do presidente no evento que lançou a campanha do pacote de Sergio Moro ofende as vítimas de tiroteios e balas perdidas. Na coluna, alguns pontos resumem sua obsessão: 1/