Rafael Cosme @Rafael__Cosme Twitter profile

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Rafael Cosme

8 months

Recentemente encontrei uma caixa com 250 negativos de registros fotográficos de um morador da Penha, bairro da zona norte do Rio, em 1955. Nada é mais bonito que a vida acontecendo.

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Rafael Cosme

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3 years

No fim dos anos 70, um fotógrafo lambe-lambe passava os dias registrando os banhistas da Praia do Flamengo e vendendo os retratos. Adquiri esse acervo fantástico com 530 dessas fotos.

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Rafael Cosme

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3 years

Comprei o acervo de slides de um americano que veio ao Rio de Janeiro em 1953 e nele há uma fotografia de um homem sentado em um banco na praia de Copacabana. O que ela te parece?

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5 years

Encontrei essa preciosidade perdida no chão da feira da Glória. Quem terá sido a Rita que por um dia foi a dona do mundo?

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3 years

A Cinelândia é um dos lugares mais bonitos do mundo mas nessa noite de 1957 ela se superou.

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9 months

Mangueira homenageando Quinho cantando Ita. Que coisa mais linda.

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3 years

Estou fazendo uma pesquisa por acervos fotográficos de estrangeiros que visitaram o Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Recentemente encontrei a coleção de um americano que registrou o carnaval de 1966 em Kodachrome. Eis a Vila Isabel em cores, linda.

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Rafael Cosme

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4 years

Em uma ida a Salvador, encontrei um lote de negativos de um fotógrafo desconhecido. É um acervo precioso, com registros de festas da Bahia. Entre elas, essas fotos do dia 2 de fevereiro de 1974, no Rio Vermelho.

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Rafael Cosme

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3 years

Vou publicar aos poucos essa série em . Se alguém tiver alguma pista sobre a identidade do fotógrafo será muito importante.

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2 years

Em 1935, Noel Rosa foi até a Praça Tiradentes, entrou no Foto Câmara e tirou um retrato 3x4 para sua carteira de trabalho. Essa fotografia sobreviveu ao tempo e veio parar aqui, 87 anos depois. De todos os tesouros que encontrei nos últimos meses o mais incrível.

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1 year

Dentro de um envelope de negativos que encontrei recentemente, havia uma série de fotografias do carnaval de 1954. São cenas dos blocos e cortejos pela Cinelândia e Rio Branco. A fotografia amadora conta a história do país.

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Rafael Cosme

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5 years

Alberto Cumplido de Sant’Anna registrou o cotidiano do Rio entre as décadas de 50 e 60. É um acervo que estava guardado até hoje e será aos poucos publicado por mim. Essas fotos são do carnaval de 1961 em cores muito vivas.

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4 years

Hoje recebi uma caixa com cerca de 3,000 slides. É o acervo de um antigo morador do Rio Comprido que costumava levar sua câmera para os desfiles das escolas de samba nos anos 60 e 70. São registros simples e muito bonitos, feitos da arquibancada e do chão. Esses são de 18/02/69.

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Rafael Cosme

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4 years

No ano passado, em minhas andanças pelas feiras do Rio, encontrei uma mala repleta de slides. No meio de tantas paisagens e pessoas desconhecidas, me deparei com esse rosto familiar. São cinco registros de um jovem Milton Nascimento, provavelmente em 1968.

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1 year

Venho pesquisando nos últimos anos acervos fotográficos de estrangeiros que visitaram o Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Encontrei a coleção de um norte-americano que fotografou Salvador e o Recôncavo em Kodachrome. A Rampa do Mercado, 1963.

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8 months

No envelope, referência a Oswaldo, possível autor desses tesouros. Postei mais algumas dessa série em

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2 years

Essa foto serve pra mim como prova de que Cartola existiu de carne e osso. Um abraço, um voo e uma entrega de quem realmente viveu.

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4 years

Três lindos retratos de componentes da Beija-Flor nas ruas de Nilópolis feitos por Zeka Araújo, que hoje nos deixou.

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5 years

Estou fazendo uma grande pesquisa sobre o Rio no século 19 e comecei a me interessar pelos hábitos do carioca de comer na rua. Quais eram os cardápios? O que se comia nas tabernas, restaurantes e pensões da cidade? Segue.

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2 years

Encontrei recentemente o acervo de negativos de um fotógrafo que registrou uma tarde de carnaval na Avenida Rio Branco em 1951. Uma passarela de heróis anônimos e cortejos de todos os tamanhos.

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7 months

O acervo de negativos que eu encontrei hoje talvez seja dos mais importantes até aqui. O Rio de Janeiro dos anos 1970 em estado bruto: prisões, ilusionistas, cenas de rua, assassinatos, desfiles das escolas de samba, partidas de futebol.

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Rafael Cosme

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1 year

Realizando um sonho: rodar os piores bares de Copacabana, em busca de ambientes genéricos, música ruim. Sentei em um quiosque da Avenida Atlântica com chope aguado, pagode de quinta. Agora chegou um grupo de adolescentes argentinos histéricos. Noite perfeita, linda.

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4 years

Em Paquetá, a nova sensação é a rifa de bolinhos de bacalhau. Toda semana o vendedor que roda a ilha vendendo suas iguarias rifa cem bolinhos por dez reais. O padre da ilha, Nixon, participa de todas. O número vencedor é escolhido baseado no resultado do bicho. A cidade respira.

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2 years

Acho que nunca vi uma cena causar um impacto tão imediato quanto essa. Quando ficou claro o que seria, todo mundo que estava comigo levou - sem exageros - não mais que dois segundos pra cair no choro.

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5 years

Encontrei um rolo de fotos tiradas por um jovem de Copacabana em 1968 e resolvi publicar uma seleção delas.

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5 years

Essas fotos e tantas outras fazem parte de um projeto de resgate de slides Kodachrome, negativos e fotos que provavelmente não seriam vistas nunca mais. Para quem quiser conhecer:

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5 years

Espero que tenham gostado. É a primeira série de muitas que virão. Resgatar a alma da cidade é entender para onde precisamos ir.

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5 years

Durante todo o século, o grande quitute da cidade foi a empada. As mais tradicionais eram as de camarão, galinha e palmito, além de algumas pouco comuns nos dias de hoje, como as recheadas de vitela e peixe. Mas uma confeitaria no Rio Comprido foi além.

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5 years

Em 1897, no Café e Restaurante Caixa D'Água, na Rua Frei Caneca, havia vatapá à baiana, canjiquinha quente a partir das 18h e petiscos "à baiana e à portuguesa".

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4 years

Uma das coisas mais bonitas do carnaval eram os coretos espalhados pelos bairros da cidade. Essas fotos de Madureira, Bonsucesso e Irajá são um verdadeiro sonho.

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3 years

A Cubango é bonita demais

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5 years

Um reveillon na Praia de Copacabana em 1977. Era um lugar um pouco mais calmo que nos dias de hoje.

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5 years

Se você estivesse na Rua do Piolho, atual Rua da Carioca, em 1844, e quisesse algo para acompanhar a cerveja, havia uma casa de petiscos, que servia peixe frito, sardinha à portuguesa e escabeche.

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1 year

“Cortejar” no sentido de conquistar é um ponto alto da nossa língua. Acabei de ouvir “fulana estava cortejando o rapaz”. Dá um tom de solenidade que qualquer encontro ou desencontro merece.

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5 years

A comida italiana também estava presente. Em 1848, no Largo da Carioca, um italiano chamado Giacomo Giusiano mantinha uma casa de pasto e botequim. Nela comia-se talharim, macarronada e petiscos. Aos domingos e quintas era servido um ravioli à italiana.

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5 years

Encontrei esse lote de negativos na feira da Praça XV. São registros de uma noite entre amigos, celebrando o ano que chegava. A noite começa com uma festa em um apartamento e termina na praia, onde todos ficam até o amanhecer. Feliz 1977, Feliz 2020.

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5 years

A influência da Bahia sempre se fez forte. Na Rua do Lavradio, já no fim do século, o Restaurant Bahiano servia bacalhau com leite de coco, vatapá, moqueca. E um "saboroso feijão com coco".

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5 years

Fiz um drive com alguns livros essenciais sobre o Rio de Janeiro de antigamente, samba (+ bonus). Entre eles, o meu favorito de todos: O Choro, de Alexandre Gonçalves Pinto. Nenhum outro livro retrata de forma tão bela a vida simples dos chorões.

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5 years

A sopa de tartaruga era uma iguaria bastante comum no Rio, mas o Hotel des Princes foi mais longe. Nele havia uma espécie de festival de tartaruga - além da sopa, servia-se também filet de tartaruga e tartaruga trufada.

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5 years

Se você quisesse comer após um passeio por onças, pavões e todos os tipos de bichos recém-chegados ao Rio, o restaurante do Jardim Zoológico servia mocotó à baiana e feijoada completa.

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7 months

Garimpo de fotos conta a história do Rio de Janeiro feita por anônimos.

Garimpo de fotos conta a história do Rio de Janeiro feita por anônimos

Garimpeiro de fotos antigas do Rio, Rafael Cosme comenta achados recentes e planeja mostras internacionais: ‘É um esforço de memória coletiva’

oglobo.globo.com

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4 years

Essa foto do Monarco e Manacéia na quadra da Portela em 1959 é uma pintura. Dos acervos do Correio da Manhã.

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2 years

Adoro os apelidos dos integrantes de uma das gangues que aterrorizava o Rio em 1918: Getúlio da Praia, Bulldog, Mete Braço, Eurico das Coroas.

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4 years

Os achados de hoje na Praça XV: registros da quadra da Beija-Flor, dos festivais de balões em Inhaúma e muitos negativos

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O aval do especialista

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2 years

Registro de Walter Firmo. Quem ainda não foi à exposição no IMS de São Paulo, vá.

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5 years

Em 1878, a sopa de tartaruga era servida também no sobrado de uma casa na Rua do Ouvidor.

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4 years

Durante a quarentena eu estou digitalizando coleções de slides, pelo puro prazer de viajar no tempo. Se você mora no Rio e tem slides guardados no armário, fale comigo

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2 years

@MServaPereira O arquivo, no caso, é o meu próprio. 😉

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3 years

"Sábado na Cinelândia é um caso sério. Aparece gente como formiga. Todos os bairros e os suburbios se fazem representar naquele trecho encantador da cidade. Enchem-se os cines, os bares, as sorveterias, tudo transborda de gente." ("Charlot" em crônica para A Crítica, 25-11-1928)

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6 months

A vida real é mais bonita que a ficção. Um texto de um dia qualquer no Globo em 1973.

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3 years

Sentado tomando um chope em um dos restaurantes na orla da Avenida Atlântica. Chope aguado, rádio com repórter aéreo narrando o trânsito, filé com queijo dos tempos em que Nara Leão recebia os amigos em casa. Grande noite. Nota 10.

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4 years

O desfecho para essa história não poderia ser outro: um depoimento do Milton Nascimento que irei emoldurar.

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5 years

@LeoAversa01 @fran_becher O último dia carioca do Tom foi na Cobal, então. Que coisa linda.

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4 years

Sempre que tenho um dia difícil pego a bíblia, começo a ler e tudo melhora

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5 years

Para essa quarentena, vou sugerir algo de belo sempre que puder. Catoni, compositor da velha guarda da Portela. Como pode alguém desse tamanho não ser um dos compositores mais celebrados desse país?

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2 years

@simas_luiz Sensacional! Me lembrou essa história do Aldir.

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2 years

@JoaoAlmirante2 “Nem tanto”. Os gigantes, além de tudo, são humildes.

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4 years

Do carnaval de 1903, alguns blocos que gostaria de ter frequentado a julgar pelo nome: Fantoche do Inferno, Relâmpagos do Meier, Terror da Infância, Pessoal da Fábrica de Tecidos Corcovado, Luz dos Mundos, Prazer das Morenas, Endiabrados da Cidade Nova.

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8 months

O @nytimes publicou uma matéria de capa sobre o meu projeto e um ensaio com fotografias de carnaval. Uma beleza ver o Rio de Janeiro, a fotografia amadora e o meu trabalho sendo projetados dessa forma.

Lost Images Reveal the History of Rio’s Carnival

A pile of film negatives started a collector on an obsession to collect old photos that offer a history of Rio de Janeiro and the event that has made it world famous — carnival.

www.nytimes.com

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4 years

Só fico à vontade na minha cidade. Volto sempre a ela, feito criminosa. Doce e dolorosa, a minha história escorre aqui. Há quem não se importe mas a Zona Norte é feito cigana lendo a minha sorte: sempre que nos vemos ela diz quanto eu sofri. Obrigado, Aldir.

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Rafael Cosme

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5 years

O Lamas em 1958. Encontrei essa foto em alguma feira e vai direto para minha parede, que não é espelhada e maravilhosa como a do Lamas.

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Rafael Cosme

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4 years

"Cá está o carnaval, capaz de despertar um velho de duzentos anos de idade, capaz de fazer os defuntos se levantarem das suas covas no cemitério do Cajú." Essa definição do carnaval publicada em 1902 é perfeita.

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4 years

O Quarteto Infantil da Tijuca foi sensação em 1947. Moradores da rua Uruguai, se apresentavam em festas, participavam de programas de rádio. No carnaval de 48, integraram uma escola de samba mirim e se apresentaram no baile infantil dos Democráticos.

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Rafael Cosme

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4 years

Saudade de caminhar pela Cinelândia, ir até a rua da Quitanda e tomar uma cerveja no Lord Bar

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4 years

Copacabana, 1957

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4 years

@LeoJoao Pretendo compartilhar tudo, sim, é claro! Só preciso de tempo para digitalizar e organizar.

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4 years

Sorte dos moradores de Paquetá que dividem com Cristina Buarque o balcão da padaria do Manduca, o bar do Zarur, as rodas de choro na Casa de Artes, as serestas do Padre Nixon na festa de São Roque. 70 anos de uma gigante.

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5 years

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4 years

A Tijuca emociona não só pelos botequins, pelo comércio tradicional, por suas ruas e praças belíssimas, mas também muito por conta de eventos como esse: uma exposição no Shopping 45 com "órgão eletrônico para embalar as doces recordações", em 1985.

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Rafael Cosme

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4 years

Matéria que saiu na Folha sobre a descoberta das fotos do Milton e os projetos para o futuro. Foi uma honra contar essa história ao lado da genial @marinamaral2

Folha de S.Paulo

@folha

4 years

Fotos raras mostram Milton Nascimento nos anos 1960 e o fazem voltar no tempo

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5 years

Em um botequim do Catete você pode tomar uma cerveja enquanto a missa acontece do outro lado da rua

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

Na padaria do Manduca, aqui em Paquetá, chega a notícia de que o horário das barcas original será mantido. Cristina Buarque sorri e bate as mãos em uma mesa pra comemorar. Enquanto isso um outro morador descansa no meio da rua.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

@manurosaf Exatamente! Eu tenho vontade de fazer uma pesquisa para montar um grande acervo de fotos do carnaval até os anos 80. Buscar acervos pessoais de quem viveu os terreiros, barracões, desfiles. Tem muita coisa aí.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

a agência espanhola EFE publicou uma matéria sobre “sonho rio”. nela eu falo um pouco sobre o processo de criação do livro, essa colagem/cartografia de uma cidade perdida

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Rafael Cosme

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4 years

Em 1932 foi realizado o Dia do Choro, torneio entre os chorões do Rio. Foram onze grupos na disputa, entre eles o Turunas da Praça Onze, Tomei Gosto em Mamar, Minha Sogra Morreu e o Choro do Titio, liderado por Pixinguinha.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

3 years

@LeonardoBrunoP9 Lindo, Leo! Acho que as primeiras grandes imagens em video de um desfile são as da Vila Isabel em 1965 no documentário do Thomaz Farkas.

G.R.E.S. UNIDOS DE VILA ISABEL 1965 - BATERIA + DESFILE- Documentario

Um filme maravilhoso produzido e fotografado por Thomaz Farkas, mostrando um pouco do G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel e da comunidade do morro do Pau da Bande...

www.youtube.com

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Rafael Cosme

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5 years

@agsportlight sou vascaíno, mas se o witzel estiver presente na hora da taça, prefiro não levar esse caneco

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5 years

1935

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4 years

@nao_muito

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4 years

@alvaromarechal O banheiro do Amarelinho era uma certeza nas redondezas. Isso é uma tragédia por si só.

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5 years

O mundo acabando e estou pesquisando sobre o Bloco dos Fantasmas, agremiação de Botafogo que teve vida curta e que era liderada por Lord Assombração, Ossada e Mumificado.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

@nao_muito A vizinha Formosa tirou esse letreiro histórico no ano passado e ninguém foi preso ainda.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

2 years

@oikathia Pode, claro! É minha, sim

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

Uma da manhã e eu só consigo pensar nela: na derrota do samba 17, obra prima do Samir Trindade, na disputa no Império da Tijuca de 2014. O meu favorito da década.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

Bolivar escreveu um pouco sobre o meu projeto de resgate de fotografias perdidas no Globo de sábado

jurídico kamala harris

@nao_muito

5 years

no globo de sábado, escrevi sobre o carnaval perdido dos nossos avós e bisavós que podemos encontrar nos arquivos rio

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

Imaginem o baile que não devia acontecer diariamente naquele ambiente melancólico do Shopping 45. Os velhos em traje de gala dançando entre boutiques de surfwear, importadoras e lojas de perfume.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

Niltinho, José, Jair e Orlando nunca gravaram em disco. Saudemos a memória desses meninos da Uruguai. "No bairro da Tijuca não há quem não os conheça".

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

@nao_muito Leão dos Mísseis, na Siqueira Campos. Apesar do nome, é uma loja de móveis, mas volta e meia aparece um bom míssil de segunda mão.

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5 years

para o morador de copacabana, chá da tarde é pastel de camarão no caranguejo

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

@BardoOmar

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4 years

@hfloret Nelson Cavaquinho Aracy de Almeida Carlos Cachaça Zé Keti Ismael Silva Guinga Clementina de Jesus Xangô da Mangueira Delegado

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@Rafael__Cosme

4 years

@kamille @Mikalins Tem muito racismo mesmo. É mais um canalha, mas tô incomodado com isso.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

o grande joaquim ferreira dos santos publicou hoje no globo em primeira mão um texto sobre o meu projeto mais recente. “sonho rio” é um guia de turismo de um rio de janeiro que não existe mais.

Livro-guia faz passeio pelos points desaparecidos do Rio e confirma - a cidade maravilhosa existiu...

É tanta notícia ruim, tanto prefeito chinfrim, que o pesquisador Rafael Cosme, de 34 anos, vivia se perguntando. Existiu mesmo a cidade maravilhosa de que tanto se falava? O Rio de Janeiro que eu ...

blogs.oglobo.globo.com

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

Real Grandeza, uma rua terrível, cinzenta, que termina em cemitério, foi transformada pelo Henrique Cazes em uma valsa das mais bonitas que existem.

"Real Grandeza" | Henrique Cazes

Henrique Cazes (cavaquinho) tocando valsa de sua autoria "Real Grandeza", dedicada a Cesar Faria, grande chorão e amigo, violonista fundador do Época de Ouro...

www.youtube.com

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

5 years

@1TeresaCristina ouvindo agora, por coincidência, prisma luminoso. como são bons os discos do paulinho dos anos 80, talvez os melhores.

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Rafael Cosme

@Rafael__Cosme

4 years

Uma multidão se reuniu na rua Buenos Aires para assistir o torneio. O Conjunto Amoroso, de Botafogo, foi o vencedor com 58 pontos e levou o troféu. Botafogo, bairro de grandes chorões.

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