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“Nosso filme mostra onde a desumanização leva ao pior... Estamos aqui como homens que refutam sua judeidade e o Holocausto sendo sequestrados por uma ocupação que levou ao conflito para tantas pessoas inocentes."
O judeu Jonathan Glazer denuncia o genocídio palestino no
#Oscars
O livro é usado constantemente por professores no mundo todo para ensinar sobre o holocausto para crianças, até mesmo aqui no Brasil. O próprio memorial de Auschwitz já criticou o uso da obra como material educativo.
E se você percebeu que nesse tempo todo eu estive falando de Bruno e pouco de Shmuel, então entendeu um dos problemas.
É uma história sobre o holocausto pelos olhos de uma criança nazista. Talvez você diga que é uma criança alemã, não nazista, mas logo veremos essa questão.
Hannah indica algumas obras que servem como substituto ao Menino do Pijama Listrado para ensinar sobre o holocausto a crianças, como “O Diário de Anne Frank”, “Survivos of Holocaust” de Ryan Jones, “Once” de Morris Gleitzman, “Hitler's Canary” de Sandi Toksvig, entre outros.
A obra apresenta unicamente a perspectiva de Bruno, com exceção do epílogo, que é pelo ponto de vista de sua família. Shmuel nunca é o foco da história, ele só está lá como ferramenta de roteiro, e o personagem é criticado por ser unidimensional, escrito sem uma personalidade.
O personagem titular só aparece ao décimo sétimo capítulo, quase ao final do livro, e é mais uma ferramenta de roteiro do que um personagem propriamente dito. Shmuel é um personagem sem nenhuma profundidade, cuja única característica é ser uma criança em um campo de concentração.
A obra conta a história de Bruno, filho de um oficial nazista do alto escalão do exército, que por causa do trabalho de seu pai é obrigado a se mudar para uma região isolada. Ele então encontra um local onde acredita ser uma fazenda, sendo, na verdade, um campo de concentração.
Embora não seja dito, se trata do campo de Auschwitz. Isso é indicado quando Bruno e sua irmã, Gretel, lêem errado o nome. No original, seria “Out-With”. Em português, “Haja Vista”. Ambas as escritas remetem à formas de se falar Auschwitz, mesmo incorretas, por serem crianças.
Isso seria impossível já que, por lei, Bruno deveria ser um membro da Juventude Hitlerista. Teria de frequentar uma escola alemã na qual os estudantes regularmente fazem saudações nazistas e nas quais propagandas antissemitas estavam em cada mínima parte do currículo escolar.
John Boyne, um não-judeu, que decidiu escrever uma história sobre o holocausto, se recusando a ouvir judeus. As próximas colocações aqui foram feitas por Hannah May Randall, no artigo citado pelo memorial de Auschwitz. Desse ponto até o fim da thread, será uma tradução do artigo.
Já Shmuel não estaria no campo de concentração. Ao menos, não onde estava. Crianças eram vistas como inaptas ao trabalho e eram mortas em câmaras de gás assim que chegavam, com a exceção de algumas poucas que eram escolhidas para experimentos humanos, longe dos campos principais.
E mesmo se Shmuel fosse escolhido para trabalho forçado, ele não teria tempo ou a oportunidade de ficar sentado ao lado da cerca de um campo de concentração.
Bruno faz conforme planejado, e o fim da história, os dois são mandados para uma câmara de gás e também mortos. É aí que o livro mostra o ponto de vista da família de Bruno, desesperados para encontrá-lo, até descobrirem indícios de que o garoto foi morto.
O pai de Shmuel desaparece, sendo evidente que ele foi morto em uma câmara de gás. Shmuel quer descobrir onde ele está, fazendo então um acordo com Bruno, que entraria escondido no campo de concentração, vestiria as roupas de prisioneiro e ajudaria Shmuel a encontrar seu pai.
O autor, John Boyne, em tweets agora apagados, se disse incomodado com alguns títulos de obras sobre Auschwitz, junto com algumas incongruências históricas, ao que a própria conta do Memorial de Auschwitz apontou que o livro que ele escreveu não deveria ser lido para crianças.
O livro faz com que o leitor se sinta mais comovido pela morte do filho inocente de um general nazista do que pelo assassinato de 6 milhões de judeus no holocausto. O próprio Shmuel, personagem titular, não é desenvolvido ao ponto de sua morte ter uma carga emotiva.
Isso que dá tratar o Holocausto, a Segunda Guerra e o nazismo como ações individuais de Hitler.
O partido nazista já existia, o antissemitismo já era o pensamento dominante na Europa, como qualquer racismo. Hitler só se utilizou de todos os meios já existentes de sua época.
O memorial linkou um artigo, ao qual o autor respondeu que possui alguns erros e incongruências, e que por isso não leria até o final.
Um autor aleatório, sem base histórica, tentando explicar Auschwitz para o próprio memorial de Auschwitz.
A primeira incoerência apontada é que, mesmo sendo filho de um nazista de alto escalão, ele não tem noção de que uma guerra está acontecendo, de quem é Hitler (mesmo no livro tendo um capítulo em que sua família recebe Hitler e Eva Braun para um jantar) ou do que é o Nazismo.
Nesses espaços, crianças eram ensinadas que a guerra deveria ser motivo de orgulho, e que significava que a Alemanha voltaria a ser uma grande potência, acima de todos os outros países e povos.
Shmuel representa as 1,5 milhões de crianças mortas pelo regime nazista, seja nos campos de extermínio ou por toda a Europa ocupada. Ainda assim, a simpatia do leitor é direcionada à família de um comandante nazista que se tornou responsável por um campo de concentração.
Primeiramente, ela cita que muitas das pessoas que leram o livro ou assistiram ao filme acreditam que é uma história real, relatos de algo que realmente aconteceu, tratando o livro como um documento histórico verídico, mesmo sendo ele uma obra de ficção.
Olga Benário, o legado da voz feminina de uma judia comunista que o governo brasileiro e os nazistas tentaram silenciar.
“Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo.”
Hannah também aponta alguns fatores extremamente importantes quanto ao final. O primeiro, já citado aqui, é que a história foca no sofrimento de Bruno e sua família, no general nazista descobrindo que seu filho foi assassinado no mesmo campo de extermínio que ele comandava.
Hannah também aponta alguns fatores extremamente importantes quanto ao final. O primeiro, já citado aqui, é que a história foca no sofrimento de Bruno e sua família, no general nazista descobrindo que seu filho foi assassinado no mesmo campo de extermínio que ele comandava.
Tudo é visto como uma tragédia, um acidente que poderia ser evitado caso os guardas tomassem mais cuidado ou as cercas fossem reforçadas. A história também permite uma leitura irônica, como “Você colhe o que planta”. O general nazista sentiu na pele o que fez com tantas famílias.
Israel bombardeou um consulado do Irã, o que é internacionalmente proibido, assim como acabou de atacar uma cidade no sul do Líbano. Há um genocídio com 40 mil palestinos assassinados.
Por que Israel quer eliminar o povo palestino em vez de cuidar da própria vida? Colonialismo.
Lembrando: o filme mostra uma família nazista que mora ao lado de um campo de concentração e nada faz, na verdade se beneficia do Holocausto.
Glazer entendeu a essência de sua obra e dá uma aula, silenciar-se diante do genocídio do povo palestino é também se aliar ao opressor.
“Nosso filme mostra onde a desumanização leva ao pior... Estamos aqui como homens que refutam sua judeidade e o Holocausto sendo sequestrados por uma ocupação que levou ao conflito para tantas pessoas inocentes."
O judeu Jonathan Glazer denuncia o genocídio palestino no
#Oscars
A bandeira de Israel representa o genocídio, limpeza étnica, colonialismo e o regime de apartheid, sobre a Palestina e o povo palestino. A essência de Israel é um etnoestado fascista.
Não é antissemitismo, Israel não é o povo judeu. Não é um ataque a etnia e religião judaica.
Nunca nos esqueçamos também do Congo, é importante falar e não deixar de falar que agora também ocorre um genocídio em curso assim como ocorre na Palestina.
6,9 milhões de congoleses deslocados na República Democrática do Congo. Não deixemos os responsáveis impunes.
When Rachel was 2 years old, armed men came to her village, which is 50km from Bunia, DRC. She, her sister, and her mother were attacked. Her mother was killed, and her sister had her arm cut off. Rachel now has a scar from the man who slashed her face with a machete. These
AGORA: Jonathan Glazer é judeu ashkenazi, diretor de "Zona de Interesse", filme que acaba de vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional.
É o primeiro vencedor da noite a condenar o genocídio palestino em Gaza, com o espaço pela vitória de um filme com o cenário do Holocausto.
Jonathan Glazer, accepting the Oscar for Best International Film for “The Zone of Interest,” is the first winner tonight to condemn the ongoing atrocities in Gaza.
Notícias como esta só demonstram o quanto o sionismo é uma máquina de genocídio colonial, sim, equiparada ao nazismo.
Quem se indigna com a comparação não se revolta com a barbárie sionista.
“Eu disse a eles, 'ele tem deficiência, tem deficiência. Tenham misericórdia dele, ele tem deficiência. Mantenham o cachorro longe dele”
Aviso: esta reportagem contém detalhes e imagens que podem ser considerados perturbadores
Ao se falar nas problemáticas em Harry Potter, existem alguns pontos comuns. Entre uma espécie que gosta de ser escravizada, uma metáfora para Hiv/Aids com um personagem que contamina crianças de propósito e personagens gordos serem vistos como repugnantes e o centro da piada,
Notem as vaias ao fundo. Discursar contra o colonialismo e imperialismo de potências ocidentais, num espaço como o Oscar que, geralmente, premia artes condizentes com sua mentalidade liberal, requer atitude.
Mas, quando você desafia maníacos genocidas, você fica para a história.
Somos judeus e não temos problema em afirmar que o que ocorre em Gaza é um genocídio, que deve ser, sim, comparado ao Holocausto.
Lula não deve pedir desculpas por ter solidariedade aos palestinos, um lugar cercado, com pessoas identificadas com números. Não te parece familiar?
Presidente do Brasil
@LulaOficial
,
Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler?
É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez? Levou milhões de pessoas para guetos, roubou suas propriedades, as usou como
Nós, coletivo Judeu que Escreve, apoiamos a declaração do presidente Lula. Concordamos com a reafirmação de denúncia de genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza e a devida comparação com os horrores do Holocausto. Repudiamos os ataques sionistas de silenciamento.
Vimos uma Thread de gentios sobre “livros para entender que nazismo é errado” em que foram citados diversos livros de ficção, alguns não tão bons, falando sobre o holocausto. O único de não ficção ali era diário de Anne Frank.
Dada a situação, temos uma pergunta:
+
e poderíamos falar sobre vários deles, mas preferimos nos ater ao que nos diz respeito: o Antissemitismo e as referências ao nazismo.
A história nos apresenta um vilão que representa um ideal de supremacia. Aqui não supremacia branca, mas supremacia bruxa,
que escravidão é errado e Lucius Malfoy é um monstro por escravizar Dobby, e então nos próximos livros dizendo que, na verdade, não é bem assim e Dobby era uma exceção. E quando Hermione se posiciona contra a escravidão de Elfos Domésticos, ela se torna a piada.
"Os antissemitas se tornarão os nossos amigos mais confiáveis, os países antissemitas os nossos aliados", frase dita por Theodor Herzl, fundador do sionismo político.
Israel é um etnoestado genocida e NAZISTA. Qualquer aversão a esse adjetivo deve ser vista como cinismo; as técnicas são igualmente brutais. Houve um massacre em Rafah, com palestinos queimados vivos e crianças palestinas decapitadas e, mesmo assim, o Ocidente segue cúmplice.
William Steig; Pai do Shrek, Avô do Twitter: Vida, obras, relações entre Shrek e judaísmo e como o autor foi precursor do twitter.
Sugestão de
@ariranhita
E alguns paralelos são logo estabelecidos. Fazendo assim com que o personagem mais próximo dos ideias nazistas seja o principal vilão da série de livros e filmes, mas a maneira que isso é trabalhada é menos que ideal. Uma sociedade em que escravidão é vista como aceitável
E é mostrada como alguém de fora contra os interesses verdadeiros dos Elfos.
Diversas criaturas mágicas são vistas como inferiores aos bruxos, e que devem os servir. E isso não é criticado em ponto algum. Na verdade, é uma visão incentivada ao leitor.
Magen David (estrela de Davi) é um símbolo que está inteiramente conectado à história do povo judeu e do Judaísmo, ocupando um espaço de representação até de resistência judaica em períodos como o do Holocausto.
Ironicamente, uma das frases mais usadas por autores de terror vem de H.P. Lovecraft: “A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o medo mais antigo e mais forte é o medo do desconhecido.”
A história também traz ideias de Eugenia, como o conceito de "sangue-puro e sangue-ruim" que de início aparece como uma alegoria clara aos ideais de pureza racial; surge como uma crítica mas, com o tempo, se torna mais e mais normalizado, ao ponto de partes do Fandom se sentirem
e mesmo desejável ao se tratar de povos específicos entra tanto como um paralelo à escravidão atlântica quanto aos planos nazistas de escravizarem parte da população eslava ao fim da segunda guerra mundial, e um paralelo feito da pior maneira possível: primeiro nos dizendo
os de seres gananciosos e nada confiáveis que controlam os bancos e só se importam com dinheiro. O chão do banco dos goblins nos filmes ter uma estrela de Davi não ajuda, e o novo jogo de Harry Potter ser absurdamente semelhante à teoria da conspiração que Hitler usou para
Lembrando que o Oswaldo Aranha é um dos responsáveis pela criação do Estado colonizador de Israel sobre a Palestina, mas também por impedir que milhares de judeus e ciganos fugidos do Holocausto entrassem no Brasil.
A história narra diversos casos de sionistas antissemitas.
Oswaldo Aranha:
Sujeito mais controverso da história nacional.
-Responsável por criar o maior prato da culinária brasileira (Filé a Oswaldo Aranha).
-Responsável por criar o Estado de Israel.
Não sei se amo ou odeio.
Essa thread não é para dizer que você não pode gostar de algo que é importante para você e fez parte da sua infância. É para dizer que o que você gosta muitas vezes tem problemas, e alguns desses problemas afetam direta e constantemente grupos específicos
Não demorou para que esses “scans” livres tomassem um rumo de liberdade nociva, com uma linguagem bem própria de “channers”, com piadas internas, misóginas, capacitistas e LGBTfóbicas sve tornando coisas bastante comuns em diversos diálogos.
Quando você é judeu, contos de fadas são um terreno complexo. Existem contos de fadas judaicos e compilações incríveis de tais histórias, como as de Gertrude Landa e Dov Noy. Porém, se tratando de contos populares, a grande maioria possui uma carga de antissemitismo gigantesca.
e acabar com as estruturas sociais como são conhecidas. Se isso te parece familiar, talvez você já tenha ouvido falar sobre o protocolado dos sábios de sião, um documento forjado que dizia que judeus e maçons buscavam dominar o mundo e acabar com a sociedade europeia.
confortáveis em usar essa terminologia para se referir à alguém. E enquanto isso não é culpa direta da autora, é sintomático em como ela trata esse tipo de questão. No universo de Harry Potter, a ideia de que um tipo de bruxo é melhor que outro baseado em genética é visto
O primeiro deles é que os Goblins escritos por JK Rowling se assemelham muito a imagens antissemitas de judeus, especialmente algumas imagens nazistas. Outro fator é que suas personalidades correspondem a estereótipos antissemitas:
Existe algo único, sublime e indescritível em suas obras. Maurice Sandek era abertamente gay, e viveu por mais de meio século com seu parceiro, Eugene Glynn, até o seu falecimento em 2008. A ilustração, homenagem de Ella German, pois ambos não tiveram a chance de se casar.
justificar o holocausto, também não.
Então vamos a isso: Hoje saiu o trailer do novo jogo da franquia, e a história é que você é um bruxo que deve ser responsável por acabar com uma rebelião que os Goblins planejam. Tal rebelião busca mudar o funcionamento da sociedade bruxa
como mero elitismo, e a ideia de que existam raças inferiores é tida como uma constatação dos fatos.
E falando nisso, vamos falar sobre os Goblins/Duendes.
Primeira coisa a se levar em conta é que
Após alguns meses, o museu decidiu que ele poderia usar seu quipá, mas é impossível não falar na ironia de um museu em memória de uma garota judia que passou boa parte de sua vida tendo que esconder que era judia, os funcionários judeus tinham que fazer a mesma coisa.
E mesmo se Shmuel fosse escolhido para trabalho forçado, ele não teria tempo ou a oportunidade de ficar sentado ao lado da cerca de um campo de concentração.
Primeiramente, muitos contos de fadas são chamados de Cautionary Tales, ou seja, contos de precaução, histórias fantasiosas contadas a crianças para que tenham medo. Quem nunca cresceu ouvindo histórias sobre monstros que te fariam algum mal caso você não se comportasse?
Após alguns anos, foi provado que o documento era falso, mas isso não muda o fato de que ele causou o aumento na perseguição e assassinato de judeus e o seu conteúdo foi usado pelos nazistas para justificar a perseguição de judeus que culminou no holocausto.
escreveu o roteiro do jogo não tenha responsabilidade. Não é mais uma questão de alusão antissemita, agora é propaganda nazista pura e simples. E o tipo de retórica que já é usada a séculos para desumanizar judeus. No mínimo, extremamente insensível.
Uma mulher palestina levantar a placa exigindo um cessar-fogo imediato e permanente, quando mais de 30 mil palestinos já foram mortos, é a expressão máxima do antissemitismo moderno?
Genocidas, cúmplices, criminosos.
Esta é Iara Iavelberg, uma judia e militante marxista assassinada pela Ditadura Militar. Em 1971, policiais cercaram o apartamento onde estava.
Na versão do regime, Iara teria se suicidado. Por isso, foi enterrada na ala de suicidas. Só em 2004 o Brasil admitiu responsabilidade.
Histórias para crianças cristãs passam a ser escritas tendo em mente judeus como monstros, com a construção visual em cima de estereótipos antissemitas. Algumas imagens foram reutilizadas na Alemanha nazista para desumanizar judeus, reforçando a ideia parasital de raça inferior.
Não sabendo sobre a vida do autor, é comum que se diga que a história é antissemita, mas a verdade é que Maurice Sendak, roteirista do desenho, além de judeu, perdeu boa parte de sua família no holocausto.
muitas vezes se tornaram carticaturas antissemitas. Nem todo Goblin é uma caricatura antissemita, mas os de Harry Potter com certeza o são, sendo essa a intenção ou não.
E vamos explicar os porquês:
Maurice já afirmou que “Onde Vivem os Monstros”, livro que foi adaptado para filme, é baseado em histórias que seu pai lhe contava. E assim como seus pais não o pouparam da verdade, ele acreditava que não deveria poupar crianças de coisas grotescas, como suas obras.
Duende e Goblin nem sempre são sinônimos, então falaremos do contexto original: Goblins.
Goblins são criaturas presentes em culturas distintas com aparências distintas, mas que, por um processo (do qual falamos na nossa thread de contos de fada)
O medo do desconhecido se manifesta em histórias de inúmeras maneiras, quase sempre na forma de um povo, do qual quem conta desconhece, mas repudia. Contos de alerta, sejam histórias de terror ou não, existem na forma do Outro, aquilo que não é considerado normal pela sociedade.
Momentos que aparecem os termos “feminazi” e “feminista” como algo pejorativo. E além de comum, esse tipo de coisa não tinha relação alguma com a história.
Essas piadas, por outro lado, não se encontravam na obra original, por justamente parte dessas traduções que se +