Dois anos de trabalho nos dois lados da fronteira (arquivos, entrevistas, et all) que chegam ao fim. Uma história de nacionalismo, nativismo, crenças em supremacia étnica e violência política.
Não o aceitámos na Hungria, não o aceitámos na Polónia, não o aceitámos na Roménia. Não o aceitaremos em Espanha. Europa é isto. O
@PauloRangel_pt
muito bem.
A IL apontou a 5 deputados. Elegeu 8. Fê-lo com ideias e defendendo liberdades individuais - coisa que muitos à direita e à esquerda não podem dizer. O grupo parlamentar tem gente muitíssimo capaz. Há esperança.
Imagens impressionantes de várias cidades de Espanha: Madrid, Barcelona, Sevilha, Vitória, Málaga (aqui), entre outras dezenas. Os protestos em defesa do Estado de Direito e contra as amnistías parecem superar os prognósticos mais favoráveis.
Nós, os lisboetas, temos má fama no resto do país. Somos vistos como criaturas pretenciosas e ensimesmadas. Sempre me pareceu injusto. Contudo, ao ver o psicodrama da ciclovia, parece-me de uma enorme generosidade que os demais concelhos de Portugal nos continuem a receber.
Voo Lisboa-Madrid: ao aterrar pediram-me código QR do formulário da DGS de Espanha e QR do certificado de vacinação.
Voo Madrid-Lisboa: ao aterrar nada me foi pedido; perguntei se não queriam certificado de vacinação, mas recebi um “não” rotundo, percebi que estava a incomodar.
A pedido de várias famílias (na verdade, apenas do
@mlopes
), eis uma pequeníssima thread sobre a influência russa no golpe independentista catalão. (1)
Inês Sousa Real, dirigente do PAN, considerou o BE um de vários “partidos não democráticos”. A declaração causou celeuma. Felizmente, os Jovens do Bloco já vieram desfazer o equívoco.
Hoje celebramos os 104 anos da Revolução Russa!
A mãe de todas as revoluções, um projeto emancipatório construído por operários, camponeses, soldados, homens e mulheres que sonhavam com um mundo melhor.
Hundreds of students and staff of the Afghanistan National Institute of Music and their relatives were granted asylum in Portugal, where they hope to settle and pursue their artistic dreams
Declaração de interesses: fui assessor de Miguel Macedo. Apresentou a demissão quando não estava acusado de nada, nem era arguido. Tinha pessoas próximas suspeitas de comportamentos condenáveis e, como tal, considerou a sua autoridade minada. Não se escondeu atrás de parágrafos.
O jornalista espanhol Pablo González foi detido em 2022, na Polónia, acusado de espionagem para a Rússia. Por cá, contou com a solidariedade e indignação de muitos jovens do PCP e do BE. Agora, que não há dúvidas sobre a espionagem, o silêncio.
Na RTP1 discute-se (e bem) o baixíssimo número de leitores em Portugal. Como sempre, lá se falou no preço. E, como sempre, tiro ao lado. Os livros são caros, mas o preço não explica a inexistência de hábitos de leitura. Orwell escreveu sobre o assunto (e matou-o) em 1946.
Dois ministros: Um demitiu-se por manifesta incompetência; o outro, embora tutele uma pasta que é um cemitério de políticos, foi o melhor ministro do governo. Em Portugal, vencerá o primeiro. Naturalmente.
Os resultados italianos (e suecos) dizem mais sobre os fracassos do centro do que evidenciam proclividades extremistas do eleitorado. E mostram também limites na taxonomia: quando tudo é fascismo, nada é fascismo.
Ligo a televisão para dar uma vista de olhos nas notícias. Vejo e ouço Augusto Santos Silva a insurgir-se contra a ocupação partidária do Estado - palavra de honra, o Santos Silva. Falou com um ar sério e tudo. Na política portuguesa, mais do que carisma, importa ter cara de pau.
Números redondos, as Forças de Segurança contam com 43.000 pessoas. Caracterizar este grupo com base numa amostra de 600 (pouco mais de 1%) é, no mínimo, desonesto. Piora quando a amostra corresponde a um grupo em redes sociais - sítios muito civilizados, como todos sabemos.
Bela entrevista. Um político com leituras feitas, preocupações intelectuais, pensamento próprio e uma ideia de país (o que existe e o que deveria existir). No fundo, um político com biografia. Há esperança.
Há coisa de uma década, Sérgio Sousa Pinto, dirigindo-se a Francisco Louçã: “O senhor deputado nunca denunciou a ETA com a ferocidade com que denuncia a NATO”. Facto insofismável. E a palavra “ferocidade” sobra. Expliquei porquê em
#UmaHistoriaDaETA
40 bebés assassinados, alguns dos quais decapitados. Bebés assassinados nos seus berços. Só com muito atrevimento - e extremismo em barda- se coloca uma adversativa, ou se procuram atenuantes com equiparações morais, depois de algo assim.
Saí e voltei. E voltei a sair e a regressar. Agora estou com um pé cá e outro lá. A primeira vez que saí estava Sócrates no poder - foi o início da vaga que ainda dura. Desanima constatar que os problemas são os mesmos. Muito pior, a atitude do país não mudou. O caminho é óbvio.
Há uma coisa chamada decência. Não consta dos compêndios de ciência política, muito embora não conheça democracia que funcione sem ela. Estes tweets, sobretudo as comparações e equivalências que lhe estão subjacentes, mostram falta de decência e escassas convicções democráticas.
🧵No dia 20 de Março de 2003 os Estados Unidos e alguns dos seus aliados lançaram uma pesada campanha de bombardeamento aéreo «Choque e pavor» contra as principais cidades do Iraque.
A invasão foi uma guerra de agressão que violou o Direito Internacional e a Carta da ONU.
+
Com o Sánchez, a equipa estava fúnebre. Houve até um pequeno ‘faux pas’ com Carvajal. Já com a família real houve um encontro festivo e descontraído. É um bom retrato de Espanha e da importância da Casa Real - que por cá muitos não compreendem.
A vida precária dos jornaleiros na Costa Vicentina é conhecida há anos. Durante a primeira vaga houve vários alertas. Não se planeou, não se fez nada. Agora mobiliza-se o ódio ao capital e à propriedade para disfarçar laxismo e incompetência. Lamentável humanismo de ocasião.
Um homem adulto que trata os eleitores como seres pensantes e autónomos, que se está marimbando para a opinião publicada e para as superioridades morais, que tem ideias arrumadas, que conhece os problemas do país e que tem coragem. Um tipo até fica zonzo.
Na
@cnnportugal
, Pedro Costa (filho) comenta o facto de António Costa (pai) ter sido ouvido pelo MP. Como diz o
@luisjorge
, vou ler um livro. Ou um folheto de supermercado. Ou uma bula de paracetamol. Enfim, qualquer coisa.
O partido socialista francês suspende a aliança com Jean-Luc Mélenchon. Repararam agora no anti-semitismo da extrema-esquerda e na sua predisposição para justificar algumas formas de violência.
Resumo do fim-de-semana por aqui, segundo vejo: da mesma forma que há uma direita que fala em portugueses de bem, há uma esquerda que outorga certificados de gays de bem. Deveriam juntar os trapinhos. Além de almas gémeas, só estragam uma casa.
Concluiu-se - e bem - que o discurso de Trump instigou o assalto ao Capitólio. Da mesma forma, deveríamos olhar para o discurso público anti-semita (disfarçado de anti-sionismo) e começar rapidamente a tirar conclusões, sob pena de isto se tornar o novo normal.
Já vacinado. Fila colossal, mas andou a bom ritmo. Tudo organizado. Profissionais de saúde e voluntários muito prestáveis. A avaliar pela minha experiência, valeu a pena tirar o ‘boy’ e entregar a operação a um profissional. Agora é aplicar o mesmo princípio ao resto.
Discordamos, Sebastião. O exercício de liberdade protege isto. E imbecilidade não é crime. Mas noto divertidíssimo q quem não gostou da campanha do IKEA nem das caricaturas de Costa defende isto com unhas e dentes. Bom, em 2013 já tinham defendido o coelho pendurado pelo pescoço.
Uns dizem que o trabalho liberta. Outros que os talibã merecem um novo olhar. Há ainda os que celebram a revolução russa e Che. E, claro, também os que no ano da graça de 2021 falam em Deus, pátria e família. Mais do que resistente, a democracia é muito paciente.
Abertura dos noticiários de hora de almoço. Imagens de professores recém vacinados à espera, sentados, por precaução, para ver se têm reacções adversas. Professores sentados, à espera, em pavilhões de todo o país. Não vi um que tivesse um livro na mão.
Lisboa, hora de ponta. Metro circula com intervalos de 7 min. Metade das pessoas na plataforma não consegue entrar porque o metro vem cheio. Há quem ache que estes e outros males se resolvem com passes mais baratos.
Além de incendiária, esta conversa é objectivamente falsa. O racismo, a xenofobia e as crenças grupais em supremacias étnicas existem em todos os continentes. Espera-se menos discurso de ódio (e menos ignorância) por parte de titulares de cargos públicos
Não se estranhe: diz-se que a Rússia apoia a direita-radical na Europa, o que é uma conclusão muito fraca. Moscovo apoia elementos de perturbação. No caso catalão, apoiou um movimento nacionalista, separatista, de matriz étnica e xenófobo. Porém, à esquerda. (FIM).
A encantadora psicopatia do separatismo catalão: órgão nacionalista de ‘notícias’ informa que a “imprensa portuguesa” critica a justiça espanhola. A realidade? Publicou-se um artigo de opinião tosco no DN da Madeira que critica a justiça espanhola.
Violaram a Constituição, o Estatuto de Autonomia da Catalunha, as normas do Parlamento catalão e ignoraram as advertências dos assessores jurídicos dessa mesma câmara. Mas sentem-se em condições de dar lições de democracia aos EUA. O catalanismo independentista não tem salvação.
El que està passant al Capitoli ens ensenya els perills d’alimentar el populisme i l'extrema dreta i, sobretot, fer-ho des de les institucions. Prenem-ne nota i blindem-nos contra totes les formes de feixisme.
Eisenhower perante a barbárie nazi: “Get it all on record now - get the films - get the witnesses - because somewhere down the road of history some bastard will get up and say that this never happened.” O “down the road” agora é mais imediato, mas os “bastards” são os mesmos.
Pacheco Pereira escreveu um texto muito enviesado (e falso) sobre o caso do rapper Pablo Hasél. A
@revistaSABADO
convidou-me a repor os factos. Assim fiz. E aqui está o resultado.
Pai do nacionalismo catalão contemporâneo, Pujol governou a região durante 24 anos. Ora, Puigdemont exige agora q as amnistías o incluam. Isto porque Pujol é responsável por um dos maiores casos de corrupção e evasão fiscal dos últimos 50 anos. Bar aberto.
Décadas de alertas agónicos sobre o perigo do ‘fascismo’ (distribuindo-o como adjectivo grátis), da ‘extrema-direita’ e do ‘discurso de ódio’. Agora, que o antissemitismo anda de rédea solta, nota-se menos preocupação. O terreno de jogo é um plano inclinado.
Ela ri, feliz com a ideia de limpar o mundo. A líder de uma sinagoga esfaqueada. Alunos judeus perseguidos na rua. Um hotel atacado porque a proprietária é judia. Escusam de repetir a frase do «18 de Brumário» sobre tragédia, farsa e repetição da história. Nada a fazer.
Tinta em ministros, quadros sujos, ruas cortadas, edifício vandalizados. Eis o resumo do ‘activismo’ feito sempre por miúdos. O chefe da banda, que é adulto, nunca aparece. Será por indisponibilidade de agenda, imagino.
Não foi preso por injúrias. Foi preso por apologia da violência e enaltecimiento do terrorismo - as injúrias foram penalizadas apenas com multa. O
@Publico
corrigirá o título, certamente.
Também não costumo falar aqui de comunicação, imagino que por razões semelhantes. Mas este é um trabalho muito bem feito. Parabéns à agência, uma vénia ao cliente. É muito raro avançar c/uma campanha assim - por cá é necessária coragem para fazer o que é normal noutras paragens.
Então é assim, camaradas:
1. Corre mal no Brasil e nos EUA porque Bolsonaro e Trump são umas bestas. Aqui corre mal porque o povo não é grande espingarda
2. Ralhetes e alarmismo em barda, mas as medidas não têm data para entrar em vigor. Não serão urgentes
3. Cuidem-se muito
Os talibã mudaram de discurso. Há uma retórica de abertura e conciliação que contrasta com a prática dos anos 1990. Temos, então, Talibã 2.0? Segue pequeno thread com sugestões de leitura. (1)
Todas as associações judiciais de Espanha manifestam-se contra o acordo. A ser aplicado como está escrito, o acordo PSOE-Junts dinamitará os pactos que fundaram a democracia espanhola em 1978.
O acordo PSOE-Junts valida as teses separatistas. Ou seja, desautoriza o poder judicial, mina os pilares do regime democrático e admite concessões graves. Espero (sentado) que quem muito gritou contra a Hungria e a Polónia não sofra agora de rouquidão.
O caso é grave. Houve troca de informações entre forças e serviços de segurança? A vigilância aos suspeitos era, de facto, permanente? Porque razão se permite que o PM e um ex-PR estejam cara a cara com um suspeito de terrorismo? Há explicações a dar.
8 anos depois. 8 anos. Isto não é campanha, é indigência intelectual. Talvez seja o fado de um país onde o recrutamento político se faz com frequência entre gentes sem biografia.
Para Passos e Montenegro, neste feriado, todos estaríamos a trabalhar em nome produtividade nacional e do pagamento da dívida pública.
Costa repôs o feriado, aumentou a produtividade apostando nas pessoas e reduziu a dívida pública.
Não foi milagre, foi acreditar nas pessoas.
O pronome é excessivo. Eu, por exemplo, tenho ar de turco. Já Pacheco Amorim tem cor e feições magrebinas. Até D. Afonso Henriques, dito “pai da raça” por alguns tarados, era filho de uma galega bastarda e de um borgonhês. É melhor deixar isto da “raça”.
2005, creio. Um dos últimos trabalhos de licenciatura. Quis perceber as quotas de género na AR e só Odete Santos se dispôs a uma entrevista - 2 horas de cigarros que se acenderam uns aos outros. Mostrou dúvidas, generosidade e honestidade imensas. Ganhou um admirador convicto.
Dirigente e deputada do PCP durante anos, Odete Santos morreu aos 82 anos. PCP destaca o seu trabalho na defesa dos direitos dos trabalhadores e sobre a igualdade e a emancipação da mulher.
Leia mais aqui:
📷 Ana Baião/Expresso
O Chega armou forró por causa das posições de Lula sobre a guerra na Ucrânia. E, depois, receberá de braços abertos Matteo Salvini, ariete de Moscovo na Europa, apoiante das estirpes mais virulentas e iliberais de nacionalismos periféricos - vide casos catalão e basco.
A opinião é livre. Mas os factos não. Nos OCS nacionais comentadores - ditos “especialistas” - deturpam factos sobre a Catalunha, a guerra na Ucrânia, episódios de terrorismo e, agora, sobre as eleições no Brasil. As falhas em temas internacionais são reiteradas. E são graves.
«Las cosas podían haber sucedido de cualquier otra manera y, sin embargo sucedieron así». 2024 terá de se esforçar muito para superar 2023 em alegrias. Bom Ano Novo
Os males do discurso académico num vídeo curto: linguagem opaca, discurso hermético, o uso de jargão como sinónimo de rigor, muito “name dropping”, retórica ensimesmada. Bom, e a ideia segundo a qual é preciso matar o homem branco também não é agradável.
Uma diplomacia que entende a importância do Estado de Direito, tanto na Hungria como em Espanha. Uma diplomacia que - esperemos - mudará um pouco a ‘estratégia’ de esperar que todos se decidam para adoptar uma posição. Uma diplomacia profundamente europeísta. Seja bem-vinda.
O imperialismo liberal neo-conservador (não faço a mais pálida ideia do que seja) foi derrotado no Afeganistão. Isso é o que importa. Quanto às mulheres: “hang in there, sisters”. Mais do que radical, é inimputável.
On the day liberal-neocon imperialism was defeated once and for all, DiEM25's thoughts are with the women of Afghanistan. Our solidarity probably means little to them but it is what we can offer - for the time being. Hang in there sisters!
A imbecilidade das criaturas não mitiga a gravidade do sucedido. É certo que não representam nada nem ninguém, mas incomodam (e prejudicam) tudo e todos.
Parafraseando Daniel Oliveira: “Paulo Raimundo tem dificuldade em escolher entre Kamala e Trump. Até quando se vai continuar a fingir que este é o PCP "moderado" com quem se devem fazer acordos ao centro?”
Tendo em conta que a senhora afirmou com galhardia não saber o que era um gulag, devemos ser comedidos nas expectativas a respeito da “resistência” e da “liberdade”.
Não li nem lerei o livro “Identidade e Família”. Mas, dada a polémica, fui ler o discurso feito por Passos Coelho na apresentação - link aqui. Disse coisas perfeitamente razoáveis. Mais importante, o que disse é muito diferente do que tem sido comentado.
Durante os anos da troika a esquerda portuguesa tratou a concertação social como uma vaca sagrada. Agora trata-a como como uma feira de gado. Para não variar, a direita não tem nada a dizer. Todos felizes.
Parece haver um padrão: quando confrontado com propostas do PS, o Chega abstém-se ou vota a favor; já as propostas da AD merecem votos negativos. Terá a IL razão quando nota tendências socialistas no Chega?
E é isto. Tão somente isto. Bom, de acrescentar que ter polícia à porta do lançamento de um livro deveria arrepiar qualquer democrata. Digo-o eu, que tenho aversão congénita pela tradição e por concepções conservadoras dos costumes.
Surpreendeu-me o pouco que André Ventura sabe sobre as polícias. A par de erros de palmatória, como considerar a PJ uma Força de Segurança, o que disse a respeito do direito à greve e dos subsídios é próprio de quem tem uma noção muito ligeira sobre estes assuntos.
Valentia sem bravatas pueris. Defesa férrea de valores sem ímpetos odiosos. Ideias claras e decisões firmes em contextos de enorme adversidade. É assim que um político se converte em líder e ganha um lugar na História.
Zelenski publica un nuevo vídeo para desmentir "falsas informaciones". Desde el centro de Kiev, el presidente reitera: "Aquí estoy. No vamos a deponer las armas"
O PS segue estratégia semelhante à do PSOE de Pedro Sánchez. No fundo, a preocupação com a direita radical populista não passa de fogo de artifício cujo único propósito é polarizar e cavar trincheiras. Les jeux sont fait. ..
“Coisas boas e coisas más”. “Luzes e sombras”. “Todos os heróis têm falhas”. Enfim, tudo medicado com Melhoral. Eu prefiro deixar um abraço ao meu amigo Manuel. A História corre caminho autónomo.
O Diogo tem razão. É muito fácil defender a democracia liberal em Cuba ou Venezuela mas ficar em silêncio com a violação de diretos humanos na Polónia ou Hungria.
É muito bonito defender o direito dos cubanos a decidir o futuro em democracia mas negá-lo aos catalães.
Contra as girafas, mais e melhor cozido à portuguesa. Contra as birkenstock, mais e melhor iluminação pública. Enfim, é continuar com os duos absurdos, que o Livre está em campanha e pode dar jeito.
📢 Está na hora de levantar a nossa voz contra o fascismo e exigirmos mais e melhor habitação para todas as pessoas.
Encontro marcado na Praça dos Poveiros, 06 de abril, às 15h30. O LIVRE lá estará, a marchar pela justiça e equidade. Não nos calaremos, não nos esconderemos.
A um só tempo, pressão na Justiça, início da reabilitação política e, ao bom jeito romano, deixar cair amigos sem dó nem piedade. De facto, um político único na sua geração.
O acordo PSOE-Junts valida as teses separatistas. Ou seja, desautoriza o poder judicial, mina os pilares do regime democrático e admite concessões graves. Espero (sentado) que quem muito gritou contra a Hungria e a Polónia não sofra agora de rouquidão.
A formação de governo em Espanha (17 regiões autónomas) depende do 5º partido mais votado em uma região. Um partido de matriz étnica, xenófobo, que pretende acabar com a Constituição, que já violou. Um estado de coisas, no mínimo, iliberal e atentatório da representatividade.
É interessante acompanhar o que acontece nos EUA a partir de Espanha. Os independentistas catalães e o Podemos já vieram condenar o “populismo” e os ataques ao parlamento. Como alguém escreveu por aqui, só falta aparecer alguém do Bildu a criticar o uso da violência.
Há uma insistência absurda da nossa imprensa com o verbo “arrasar”. Mas vendo para lá das parangonas, do SEF a Moçambique, passando pela TAP, não falhou uma.
A notícia ‘do bugalho’, as que dão nota da desistência do Brasil e Argentina em terem observ eleitorais, e as sobre ex-Chefes de Estado da LatAm que acabaram por não voar para a Venezuela mostram o que já se sabe: o regime é tirano. Mas para perceber isto é preciso ser democrata.
confessem: a notícia do bugalho retido no aeroporto na venezuela passa a ideia de que foi barrado à entrada do clube. e há uma certa justiça poética, na medida em que se trata de um clube do qual estão sempre a dizer mal.
Cerca de 300 mil pessoas saíram à rua em Barcelona para rejeitar a concessão de amnistias e um referendo à independência. A capacidade de mobilização é notável. Entre outras coisas, mostra que a rua catalã não tem donos.
¡Locura total con el "Resistiré" que despide la movilización🎶🎶!
¡Gracias, gracias, gracias a todos los españoles que os habéis sumado al llamamiento de Societat Civil Catalana en contra de la amnistía!
¡Resistiremos! Y hoy lo hemos dejado claro. 👏👏
Verão na zona Oeste: nevoeiro até ao meio-dia, apanhar camarinhas, sair à rua de camisola e tomar banhos de mar em permanente desafio à bandeira vermelha (a única que há nestas paragens). Não se percebe a incapacidade da região para competir com o Algarve.
Há uns tempos, perante pergunta semelhante, o jovem socialista Miguel Costa Matos preferiu Xi Jinping a Trump. A resposta de Hugo Soares é igualmente tosca, embora bastante menos jagunça. Interessante é ver o plano inclinado com que estas coisas são comentadas no espaço público.
Hugo Soares teria dificuldade em escolher entre Kamala e Trump. Até quando se vai continuar a fingir que este é o PSD "moderado" com quem se devem fazer acordos ao centro?
Netos e netas, filhos e filhas, genros e noras, maridos e mulheres, irmãos e irmãs. Mais os caciques de partido. Acresce que as principais instituições estão todas sediadas em belíssimos palácios (Belém, São Bento, Ratton, etc). Em Portugal, ser republicano custa pouco.
O António Arnaut, neto do fundador do SNS, fez uma intervenção brilhante na defesa do Serviço Nacional de Saúde. “No SNS ninguém pergunta a um doente se é de esquerda ou de direita, se é rico ou se é pobre. O que importa é se precisa.”
#MaisA
ção2024
#PNS2024
O caso é inadmissível - e injustificável - desde o 1º momento. Quanto mais se sabe, pior. Há matéria suficiente para demissões várias e para repensar o SIRP, a começar pelo CFSIRP. Como Belém está em sede vacante, perdem as instituições e a democracia.
As redes são sítios extraordinários. Há gente interessantíssima de difícil acesso no quotidiano - até pela distância física. Há bons livros, bom cinema e boa música. Há coisas óptimas de nicho. E uns poucos imbecis. Feitas as contas, gere-se melhor do que a vida real.
Não surpreende que o meio anti-semita apologético de organizações terroristas se dedique a actos como este. A estupefacção brota de ser impossível detectar aqui o mais rudimentar sinal de inteligência. Até um símio é capaz de se ver ao espelho.
Ativistas anti-fascistas e anti-racistas põe outdoor do Chega a arder. O comunicado delas:
"Este ano comemoram-se os 50 anos do 25 de Abril — o suposto fim do fascismo. Mas o fascismo continua vivo."
Não sou (nunca fui) militante de qualquer partido. Vejo-os desde fora. Encontro neste CDS o mesmo pendor moralista, o mesmo sectarismo, a mesma obstinação e o mesmo deslumbramento que me habituei a ver no BE. Mau sinal. Um abraço grande ao
@Adolfo_MN
.