Economista. Professor Emérito da Fundação Getúlio Vargas e Editor do Brazilian Journal of Political Economy. Ex-ministro da Fazenda, e da Administração Federal.
Hoje, conforme eu previa, a bolsa subiu ao invés de cair com a vitória de Lula. Não previ, porém, que o dólar cairia. Mas se o mercado financeiro ainda tem dúvidas sobre o que significa a vitória de Lula, o resto do mundo não tem e o dólar caiu.
Não me conformo com o segundo lugar de Fernando Haddad. Ele é o político novo mais capacitado que conheço sob todos os pontos de vista. Vamos trabalhar por Haddad. Ele pode vencer e São Paulo precisa que ele vença.
O sr. Rodrigo Garcia, no governo de SP, apoiou Tarcísio. É compreensível. Ele tem declarados R$ 50 milhões e nunca fez outra coisa senão política. Seu irmão Marcó Aurélio foi condenado por associação com a máfia do INSS. De onde vem o dinheiro de Rodrigo Garcia?
Neste momento, eu creio que a vitória de Lula no primeiro turno está assegurada. As pesquisas de opinião são claras. Lula está sendo eleito com apoio não apenas do do povo mas também da sociedade civil.
Vergonha, obrigação moral
Eu estou me sentido profundamente envergonhado de ser brasileiro. Envergonhado porque nós, brasileiros, e o Congresso que elegemos não fomos ainda capazes de promover o impeachment do sr. Bolsonaro.
Os impressionantes resultados do DataFolha apontam para a vitória de Lula nas eleições presidenciais, provavelmente no primeiro turno. Os brasileiros caíram em si. Depois do imenso erro que cometeram elegendo um presidente de extrema-direita, eles voltaram a pensar.
Ora os capitalistas, hoje, são fundamentalmente rentistas. Vivem de juros, aluguéis de dividendos; não são capitalistas empresários, que vivem dos seus lucros e do seu reinvestimento.
Disfuncional
Jamais o Brasil teve um presidente tão incapaz quanto o que está aí. Mas ele era “funcional” para uma elite econômica de centro-direita, ainda neoliberal, porque colocou no ministério da Economia um economista disposto a tudo liberalizar e privatizar.
Não há ciência mais ideológica do que a economia. O que não é surpreendente porque ela lida com a repartição da renda, e os interesses envolvidos são grandes. Isto explica por que os economistas liberais são tão conservadores. Eles representam os interesses dos capitalistas.
O Estado brasileiro está sendo leiloado.
Sim, está em leilão, uma loucura neoliberal. Leiloado através da privatização da infraestrutura, de projetos e atividades monopolistas que nunca deveriam ter sido privatizados.
Tornar inimigos aqueles que próximos.
Esta guerra trágica começou porque a Rússia decidiu não suportar mais a expansão permanente da OTAN para as suas fronteiras.
Neste momento, quando as eleições se aproximam, me perguntam qual será a minha chapa. Será Lula para presidente; Fernando Haddad para governador; Márcio França para senador; Paulo Teixeira para deputado federal; e Eduardo Suplicy para deputado estadual.
Hoje, bem cedo, recebi de Leonardo Attuch, da TV 247, a seguinte mensagem: "Bom dia, Bresser. Tudo bem". Bom dia Leo, estou bem sim. "Fiquei muito impressionado na posse do Mercadante. Senti que o Lula esta pregando no deserto contra os rentistas".
Ele não tem, portanto, apoio em qualquer setor importante da sociedade civil. E está começando a ser disfuncional também para o Centrão. A probabilidade que ele, ainda neste ano, seja afastado por um impeachment aumentou muito.
Realmente, não é possível termos um governo também na área econômica tão incapaz como esse que está aí. Um governo que é mais ortodoxo que o FMI e os banqueiros centrais.
Lula será eleito e a capacidade de Bolsonaro ser bem-sucedido em um golpe é muito pequena. Poderão haver mais tentativas de golpe, mas os brasileiros já deixaram claro que estão prontos para bloquear o fascismo.
Era igualmente funcional para uma classe média conservadora que se deixou convencer pela dupla Moro Dallagnol que o PT era mais corrupto que os outros partidos e fora Lula o líder dessa corrupção.
Enquanto isso nós, no Brasil temos um ministro da Economia que continua a limitar o necessário aumento do auxílio emergencial e não realiza os investimentos públicos também necessários para o país retomar o crescimento.
Está mais do que na hora por termo a esse governo que nos envergonha, que envergonha todos os brasileiros decentes, e darmos início ao processo de impeachment. Não será a solução de todos os nossos males mas é uma obrigação moral de cada brasileiro.
O nacionalismo é necessário
No mundo capitalista a competição não é apenas entre as empresas; é também entre os estados-nação. Entre eles, os mais ricos e poderosos são imperialistas e buscam nos impor uma ideologia liberal que nos impede de desenvolver.
As elites empresariais cometeram um grande erro ao terem apoiado a eleição do sr. Bolsonaro, mas já estão retirando seu apoio. Sua capacidade de enganar o povo está sendo desmascarada, sua popularidade já começou a cair.
É isso mesmo. O Lula sabe que o desenvolvimento é impossível com essa taxa de juros enquanto o financeiro-rentismo quer juros altos, Estado menor, e pagar ainda menos impostos.
Mas, dada a incapacidade da área econômica enfrentar os problemas da economia brasileira e levá-la a novamente crescer, esse senhor perdeu o apoio dos empresários de centro-direita. A jornalista Maria Cristina Fernandes mostrou isso no Valor de ontem, disponível no meu site.
Dada sua incompetência e loucura no enfrentamento da pandemia e na compra de vacinas, ele perdeu o apoio da classe média conservadora também de centro-direita. Perda que se aprofundou com a desmoralização da Lava Jato.
Agora, com a devolução de seus direitos e o notável discurso que pronunciou, Lula se tornou candidato natural da centro-esquerda à presidência da República no próximo ano e o provável vencedor.
Vejam o que eu leio hoje no Valor. Manchete principal da primeira página: “Saúde prevê 3 mil mortes nas próximas semanas”. Segunda manchete : “Em todas as áreas, país paga o preço do descaso”. E a manchete da Folha, “Pandemia mata como nunca, e Bolsonaro fala em ‘mimimi’”.
"E onde estão os empresários? Ainda existe burguesia nacional?" A burguesia industrial voltou a se entregar à hegemonia neoliberal em 2012-13. E não percebe que o neoliberalismo entrou em colapso no Norte em 2021, com Biden.
Esta virada das elites abriu espaço para Michel Temer, com seu projeto neoliberal “Uma ponte para o futuro”, obter o apoio das elites para um golpe de Estado, e para um juiz autoritário e corrupto condenar e prender Lula para impedi-lo de voltar à presidência.
Ainda que a centro-direita continue opositora a Lula, ela percebeu que precisa dramaticamente de um candidato para enfrentá-lo nas urnas que não seja Bolsonaro.
A desculpa é que deficit público causa inflação, mas já está mais do que provado que isso não é verdade. Só causa inflação quando essa emissão de moeda que financia esses gastos que levam ao excesso de demanda facilita o aumento das margens e dos preços.
Os economistas liberais, chamados então monetaristas, eram mortalmente contra a emissão de moeda que, afirmavam ser a causa da inflação. Não era. O aumento da quantidade de moeda apenas sanciona uma inflação que já ocorreu.
Não está claro quem será esse candidato, mas Bolsonaro, que já devia ter sido impichado pelos crismes que cometeu e cuja popularidade cai dia a dia, é ainda quem mais probabilidade de chegar ao segundo turno e enfrentar Lula.
Isto é inaceitável para a centro-direita. Bolsonaro se tornou disfuncional também para ela, ou seja, para os empresários e a classe média conservadora.
O Brasil vive uma grande crise política desde 2013 e econômica desde 2014. Diante da reeleição de Dilma e da crise fiscal de 2015, as elites econômicas adotaram um neoliberalismo radical e um antipetismo irracional.
Nessa ciência ideológica é curioso como as palavras ganham mudam de sentido ou ganham novos sentidos. Vejam, por exemplo, a questão da emissão de dinheiro.
Assim, quando se tornou necessário defender as economias das consequências do Covid-19, os economistas dos bancos centrais, que são muito mais realistas que os professores de economia liberais, passaram a emitir mais moeda ainda. Estão certíssimos.
Agora surge a oportunidade para o Brasil voltar a encontrar o caminho da democracia e do desenvolvimento. Esta oportunidade se concretiza em Lula, político carismático, de centro-esquerda, solidário com os trabalhadores e os pobres.
Desde que as maciças emissões de moeda realizadas pelos bancos centrais após a grande crise de 2008 visando baixar a taxa de juros, ficou provado por A mais B, que elas não causam inflação. Os juros foram para zero e a inflação ficou muito baixa.
Eu sempre defendi a responsabilidade fiscal; sei que há economistas ortodoxos limitados que não sabem falar de outra coisa. Mas quem está no comando da economia brasileira não pode reduzir a política econômica em mero e radical fiscalismo.
O que pode ser causa de inflação é o aumento das despesas públicas quando uma economia está chegando perto do pleno emprego. Porque poderá, então, haver excesso de demanda em relação à oferta.
Eles emitem moeda comprando títulos novos do Estado; o dinheiro assim criado é usado para financiar as políticas de auxílio aos pobres, aos desempregados, e às empresas, e para financiar investimentos públicos que estimulem a economia.
No Brasil existe apenas um outro líder à altura de Lula; é Ciro Gomes. É preciso que eles se unam para que o Brasil possa sair do atoleiro em que está metido desde 2016.
Reestatizar ao invés de privatizar
A Folha publicou em sua edição de ontem excelente artigo de Joaquim Francisco de Carvalho criticando a privatização da Eletrobras.
Agora essas ferramentas existem – estão no Novo Desenvolvimentismo – e ele poderá adotá-las: a rejeição de déficits em conta-corrente e a neutralização da doença holandesa. Assim o Brasil sairá da quase-estagnação que já dura 40 anos e voltará a se industrializar.
Os resultados foram a emenda do teto fiscal, que seria razoável se variasse com o PIB, a estagnação econômica, e a eleição em 2018 de um candidato de extrema direita sem qualquer condição de governar o Brasil. Foi um momento em que os brasileiros pararam de pensar.
Agora, por exemplo, leio no Valor que a presidente do Banco Central Europeu, acaba de afirmar que ainda é muito cedo para descartar a compra de bônus. Ou seja, não está na hora de parar de emitir moeda.
Os líderes do Centrão também está se afastando de Bolsonaro. Compreenderam que a proximidade a ele só os desmoraliza. Não tenhamos dúvida. O Brasil está pronto para o impeachment.
Mas, para tornar mais aceitável sua política perante uma sociedade que ainda acredita que emissão de moeda causa inflação, os banqueiros centrais passaram a chamar a emissão de moeda de “compra de bônus”. Um bom nome.
O desgoverno não é só na saúde. Aí se pratica uma política de mortes. Na economia se pratica uma política de destruição. Na página 2 do Valor, o ministro da Economia afirma: “Há quatro condições para a retomada do crescimento: 1. vacinação, 2. fiscal, 3. fiscal, 4. fiscal.”
Entre os candidatos apenas existe um que é também um político capaz e comprometido com o Brasil, Ciro Gomes, mas sua candidatura não deslanchou. A centro-direita ainda procura um candidato, mas Lula não é apenas mais capaz, é também mais moderado.
Hoje, eleito presidente da República, Lula pronunciou um belo discurso. Reafirmou seus compromissos, disse que fará um governo para todos os brasileiros, e apelou para a reconciliação de todos. Esse é o discurso que se esperava do grande líder que ele é.
Escrevo Intervenção Civil com letras maiúsculas porque, dessa forma, estava sendo criada no Brasil uma nova instituição que reflete melhor do que as Forças Armadas a vontade do povo e da sociedade civil de defender a democracia que elas conquistaram.
Lula fez um belo governo entre 2003 e 2010. No plano econômico acertou em promover o investimento público e adotar política industrial mas não tinha então as ferramentas teóricas para criticar a abertura indiscriminada da economia e trazer o Brasil de volta ao desenvolvimentismo.
A Forças Armadas esperavam o recurso à GLO (garantia da lei e da ordem), mas apoiado no seu notável Ministro da Justiça Flávio Dino, o Presidente optou por inédita – a Intervenção Civil.
A retomada começou
As grandes manifestações populares de ontem, 29 de maio de 2021, encerraram o ciclo infernal iniciado pelas manifestações de junho de 2013. A retomada começou. Adeus Bolsonaro.
#ARetomadaCome
çouAdeusBolsonaro
Está na Netflix o filme alemão, "Para Não Deixar de Lembrar", que recomendo vivamente. Conta uma história em três tempos: ainda na Alemanha nazista, na Alemanha comunista do Leste, e na Alemanha Ocidental.
Esse foi um ato político histórico através do qual a ideia de que as Forças Armadas são a garantia da Constituição foi afinal abalada. A garantia jurídica da Constituição só pode ser ela própria; sua garantia social está no acordo entre o povo e a elite de defender a democracia.
Meu ex-aluno Tasso Jereissati
Um dia desses eu me perguntei qual foi entre os meus muitos ex-alunos aquele que se transformou em um político de primeira grandeza, e o nome de Tasso Jereissati surgiu naturalmente para mim.
Já entender que pessoas normais tenham votado em Bolsonaro em 2022 é completamente incompreensível. Essas pessoas precisam pensar no que aconteceu em Brasília no último domingo.
Javier Milei se elegeu prometendo o impossível, acabar com o Banco Central da Argentina e dolarizar a economia. Agora, limita-se a ser um liberal apoiado pelos liberais que há poucos anos, sob o comando de Mauricio Macri, causaram um desastre total. Agora, o desastre será maior.
Não é fácil fazer o Brasil retornar ao desenvolvimento, mas nada seria pior do que o país voltar a se curvar diante da pressão do Norte Global apoiado por elites locais alienadas. Lula não está disposto a deixar que isto aconteça, e isto é muito bom.
A duas semanas da eleição, as hostes bolsonaristas não param de inundar o Brasil de fakenews. Esperam, dessa maneira criminosa, virar o jogo. Não conseguirão. Os brasileiros já compreenderam que Bolsonaro é mentiroso, e não se deixarão enganar.
Nós estamos vendo a Guerra de Gaza. Sim, o Hamas é um grupo terrorista, mas com uma razão, a emancipação do seu país, enquanto Israel é um país terrorista sem uma boa razão. Ter sido atacado não é uma razão suficiente.
Mostra como o ministro do STF Alexandre de Moraes agiu cirurgicamente e o ministério Flavio Dino interveio no governo do Distrito Federal, e aconselhou o Presidente a responsabilizar um civil para realizar a Intervenção Civil.
Os Estados Unidos e a União Europeia romperam todos os seus acordos com a Rússia do tempo de Gorbatchov para realizar essa expansão. Eles sabiam que estavam ameaçando a segurança nacional da Rússia, mas esse era o objetivo dos Estados Unidos; era também o da União Europeia?
Segundo notícia do fim da tarde (15.03), o presidente Wolodymir Zelensky, em encontro com três representantes do Reino Unido, afinal abandonou seu radicalismo irresponsável e admitiu que a Ucrânia não entrará na OTAN. Se isso se confirmar, a guerra terminará.
Os atos criminosos de vandalismo praticados por bolsonaristas fascistas e idiotas contra os palácios do governo em Brasília no último dia 8 de janeiro ficarão como um momento sombrio da história brasileira.
Sobre o tema, a Folha de S. Paulo publicou hoje (15.1) um notável artigo do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva cujo título é significativo: ���Com intervenção civil, Lula adota política que tenta superar tutela militar”.
Teixeira da Silva narra como essa tentativa ridícula de golpe foi planejada. Pelo menos 150 ônibus levarames os extremistas, boa parte com todas as despesas previamente pagas (por empresários bolsonaristas). E o apoio de boa parte do governo bolsonarista do Distrito Federal.
Mostra como os servidores e militares que estavam nos órgãos encarregados de defender os palácios do governo – Gabinete de Segurança Institucional e Batalhão da Guarda Presidencial – se omitiram no momento da invasão.
Fernando Henrique e Tasso Jereissati mostraram como estão comprometidos com a democracia. Seu apoio a Lula foi uma maravilha. Nós e o Brasil vamos ganhar.
A Ucrânia tem o direito de ser uma nação independente, mas não faz sentido ser inimiga da Rússia. A política do Ocidente de atrair a Ucrânia e criar essa inimizade foi criminosa.
Na política a incoerência e a traição custam caro. Na centro-direita, o PSDB quase desapareceu; elegeu apenas 13 deputados federais. A traição aos ideais do partido de Dória e Rodrigo em São Paulo e de Aécio em Minas Gerais foi a principal responsável.
A alternativa entre direita e a esquerda é própria do capitalismo, entre centro-direita e centro-esquerda é necessária para a democracia. O que aconteceu em Brasília foram crimes graves de pessoas perigosas e desprezíveis.
Sim, do Ocidente imperialista que domina o Oriente Médio e abomina a intervenção da Rússia na região. Que bombardeia Kosovo e mata civis em nome em nome da defesa dos direitos humanos. Que participou da guerra do Iraque, mas nesse caso, hélas!, sem o apoio da França.
Em pouco tempo, porém os Estados Unidos obedeceram a uma velha regra do capitalismo – os inimigos são sempre necessários; são aqueles que não estão abertos ao seu mercado. Agora o inimigo não é mais o comunismo, mas a Rússia e a China.
Em artigo sobre a guerra, Boaventura de Sousa Santos criticou duramente a posição europeia, que estás fechada com a dos Estados Unidos. Uma demonstração da unidade do Ocidente?
Esses técnicos não existem; o que existe são de um lado os interesses do povo e dos empresários produtivos que querem inflação controlada e crescimento, e de outro os interesses dos rentistas e financistas reunidos no mercado financeiro.
mas em nenhum momento a ideologia da globalização – que viveríamos agora em um mundo sem fronteiras – foi verdade. Com o fim da Guerra Fria, o que houve foi a tentativa dos Estados Unidos de se tornarem a única potência mundial.
O Valor de hoje publica uma reportagem interessante sobre a visão do Império ou Norte Global sobre a política externa do governo Lula. Informa de Genebra o repórter Assis Moreira que sua vitória nas eleição presidencial causou grande alívio lá em cima.
O “mercado” quer que o Banco Central seja “independente” para ficar subordinado a ele e não ao governo eleito. Quer que o Banco Central seja governado por técnicos neutros que pairem acima dos interesses.
Em 2018 um outro grande líder popular, Ciro Gomes, devia ter chegado à presidência. Ninguém está mais preparado do que ele para esse cargo. Estou apostando que se elegerá em 2022. Boulos o apoiará? Aposto que sim, porque os grandes líderes precisam também fazer política.
O mundo viveu nos últimos 40 anos um período que foi chamado de globalização. Teve uma base tecnológica – o grande desenvolvimento dos transportes e das comunicações –
Não há justificação moral para a guerra. Putin confirmou ser um governante frio e autoritário. Do ponto de vista político, foi certa a decisão da Rússia de entrar em guerra?